AUTO DO LABIRINTO (OU LABIRINTO DO AMOR)
XX ENCONTRO DE MÚSICA ANTIGA DE LOULÉ ‘FRANCISCO ROSADO’
20 OUT. 2018 | 21h30
Igreja Matriz de Loulé
Com duração de 70 minutos
Coprodução:
DEDICATÓRIA
"Este projeto nasceu de um reiterado incentivo do nosso saudoso colega e amigo – Francisco Rosado – para produzirmos um espetáculo que juntasse teatro, música e dança renascentista.
Criar as condições para um tal empreendimento não era (e continua a não ser) tarefa fácil, pelo que infelizmente não conseguimos levá-lo a bom porto em vida do Francisco, desaparecido precocemente.
Foi inspirados por ele, e pela sua enorme dedicação à divulgação da música antiga no Algarve, que criámos o Auto do Labirinto. Certamente sentiremos a sua presença discreta no dia da estreia, a ele dedicada."
SINOPSE
"Com base num extraordinário repertório dramático quinhentista,
os personagens – eleitos entre os pares amorosos,
o sedutor, a alcoviteira e outros que medram no Paço ou no terreiro –
terão os seus serões de corte povoados por danças baixas e altas
– pavana, galharda, tordião… – revelando os seus dotes coreográficos e musicais.
Não faltam os instrumentos de corte e de folia,
indispensáveis para a dança ou para a serenata ao luar."
ESTRUTURA:
I Casamento vs. convento
II Amores desejados… amores frustrados…
III Devaneios oníricos
IV Recebimento & louvores a Vénus
FICHA ARTÍSTICA:
Interpretação cénica, vocal e coreográfica:
Catarina Costa e Silva (soprano)
Daniela Leite Castro (contralto)
Thiago Vaz Cruvinel (tenor)
Tomé Azevedo (barítono)
Instrumentistas:
Diana Pinto (flauta renascentista)
Maria Correia (guitarra barroca)
Manuel Branco (alaúde renascentista)
Claudia Fischer (viola da gamba)
Isabel Monteiro (flauta e percussão)
Direção cénico-coreográfica
Catarina Costa e Silva
Texto e direção musical:
Isabel Monteiro
Figurinos:
Thiago Vaz Cruvinel
PEÇAS MUSICAIS:
[por ordem de execução]
Pues que ya nunca nos veis, J. del Encina
Aquele cavaleiro, Anónimo, Canc. Elvas [música]
Tourdion, P. Attaingnant
Volte, M. Praetorius
Senhora, bem poderey, Anónimo, Canc. Elvas
Folia/ La cara cosa, Anónimo
Je sens sur mon ame plouvoir, G. Costeley
Il estoit une fillette, C. Janequin
Ronde ‘Il estoit une fillette’, T. Susato
De vos e de mim naceo, Anónimo, C. Elvas
Pois amor é um labirinto, J. del Encina (música)
Baste ya, sus no cantemos, B. de Cárceres, ‘La trulla’
Pavane, P. Attaingnant
Gaillarde, P. Attaingnant
CRIAÇÃO BASEADA NAS SEGUINTES OBRAS:
[por ordem alfabética]
Auto da Ciosa, António Prestes
Auto da Natural Invenção, António Ribeiro Chiado
Auto das Capelas, anónimo
Auto de D. André, anónimo
Auto dos Escrivães do Pelourinho, anónimo
Cena Policiana, Anrique Lopes
Conselhos pera bem casar (Trovas), Baltasar Dias
Eufrosina, Jorge Ferreira de Vasconcelos
Farsa penada, anónimo
Filodemo, Luis de Camões
João Barbato a Violante de Meira (Trovas), Cancioneiro Geral
Malícia das Mulheres (Trovas), Baltasar Dias
Quem tem farelos?, Gil Vicente
para saber +
Auto do Labirinto, in Portingaloise
Auto do Labirinto, no Linkedin
Auto do Labirinto (teaser), in Portingaloise, canal do Youtube
Auto do Labirinto (rehearsal teaser), in Portingaloise, canal do Youtube
La Portingaloise
"O primeiro registo escrito de
dança com identidade portuguesa conhecido
é uma melodia de bassedanse designada La Portingaloise
presente no famoso Manuscrito de Basses Danses
da Biblioteca Real de Bruxelas (Ms. 9085),
documento de uso pessoal
da Rainha Margarida de Áustria no séc. XV."