2024/07/24

Exposição “A língua que se escreve sobre o mar – Camões 500 anos”


“A LÍNGUA QUE SE ESCREVE SOBRE O MAR – CAMÕES 500 ANOS”

EXPOSIÇÃO


24 JUL. 2024 | às 12h - Abertura oficial
A mostra poderá ser visitada de 2.ª a 6.ª, das 10h às 17h,  
de 25 de JUL. a 4 OUT. 2024
 
Na sede da Biblioteca Nacional: setor de Obras Raras - 3º andar
Centro do Rio de Janeiro, Brasil

Organização:

Fundação Biblioteca Nacional (FBN)
Em parceria com a Embaixada de Portugal no Brasil, 
com patrocínio do Camões – Centro Cultural Português em Brasília 
e de Pinheiro Neto Advogados

A entrada é gratuita











A língua que se escreve sobre o mar: Camões 500 anos










A Camoniana da Fundação Biblioteca Nacional  (FBN) no Rio de Janeiro é constituída, no que diz respeito ao acervo bibliográfico, por cerca de 700 exemplares de edições da Obra de Luís de Camões. Da coleção fazem parte algumas edições antigas e raras, como a primeira (1572) e a segunda (1584) edições de Os Lusíadas, a princeps das  Rhytmas (1595) e a edição das Rimas de 1616. É ainda constituída por edições das Obras completas, cerca de 300 edições e estudos em diversos idiomas, dos séculos XVI ao XX.

A exposição “A língua que se escreve sobre o mar – Camões 500 anos” inclui mapas de Lisboa e das Américas, concebidos na época dos Descobrimentos e das grandes viagens que inspiraram a épica camoniana. Para além da cartografia das navegações, os visitantes poderão apreciar algumas ilustrações das obras do Poeta, além de iconografia, dos séculos XVI ao XIX, que retrata a vida e a obra de Camões. A exposição inclui, ainda, obras da literatura inspiradas no universo camoniano, além de pinturas de artistas contemporâneos relacionadas à temática da navegação, entre outros itens do acervo da FBN. 

A mostra está montada no setor de Obras Raras da Biblioteca Nacional, e em diálogo com as grandes celebrações do tricentenário da morte do Poeta, realizada pela instituição em 1880 e fotografada então por Marc Ferrez.

Alguns artistas foram convidados a colaborar na interpretação de Luís de Camões, através de diversas artes: Ana Miranda (com a obra "Bionírica"), Marcos Gusmão (fotografia), Nazareno (gravura), entre outros.

O visitante poderá participar ludicamente no Jogo da Memória: terá a oportunidade de encontrar/reconhecer versos de Camões durante o visionamento da exposição. 

O evento inaugural contou com a presença de:

Paulo Rangel | Ministro de Estado e Negócios Estrangeiros em Portugal
Luís Faro Ramos | Embaixador de Portugal no Brasil
... | Secretário de promoção comercial, ciência, tecnologia, inovação e cultura
Laudemar Gonçalves | Embaixador brasileiro
Marco Lucchesi  | Presidente da Fundação Biblioteca Nacional


Testemunhos:



“As celebrações camonianas da Biblioteca Nacional, realizadas desde 1880, perseguem um viés inabalável: Camões não para de crescer. Um compromisso inegociável de expansão, que não distingue tempo e latitude. Apenas o recorte temporal, certas visadas ideológicas, variantes textuais. Toda uma estética da recepção.

Nenhum fantasma cessa de aumentar, enquanto a poesia segue altiva e soberana, aberta, inspiradora. Assim, impõe-se a cada mostra, a vertigem da lista, a coleção dos livros que abordam Camões, para medir seu processo vital, seus renovados estudos, a lealdade dos leitores”,
Marco Lucchesi
Presidente da FBN
Da "Abertura" da Exposição Digital


"O legado de Luís Vaz de Camões é de alcance tão planetário como o foi a saga narrada na sua obra mais conhecida, Os Lusíadas. Camões escreveu, literalmente, sobre o mar. No Brasil, que sobressai no mundo de língua portuguesa como o seu país-almirante, com mais de 200 milhões de falantes, e onde a Fundação Biblioteca Nacional possui um precioso acervo e tradição notável em comemorar o grande poeta, é natural que um dos primeiros pontos altos das celebrações dos 500 anos do seu nascimento seja a concretização de uma virtuosa parceria da embaixada de Portugal e do Camões [- Centro Cultural Português]  em Brasília com a Fundação Biblioteca Nacional”
Luís Faro Ramos
Embaixador de Portugal no Brasil
 In Fundação Biblioteca Nacional, Brasil, 22.07.2024


“Camões foi o grande renovador e modernizador da língua portuguesa que é nosso património comum. A sua inovação não se ficou pela estética e pela forma. Ele inovou pela substância, universalizando o português. Tornando-o mar e mapa, mudando a sua geografia, ele fez do oceano o livro sagrado da nossa língua comum."
Paulo Rangel
Ministro de Estado e Negócios Estrangeiros em Portugal
Apud Luís Faro Ramos"Apresentação" da Exposição Digital



 







ESTRUTURA TEMÁTICA

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que pode ser visitada 








  1. Cartaz da exposição “A língua que se escreve sobre o mar – Camões 500 anos”, na BN brasileira. - imagem em Agência Brasil, Rio de Janeiro, 24.07.2024.
  2. Convite para a inauguração do evento, com a presença do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal.
  3. Abertura oficial do evento no dia 24 de julho de 2024, às 10h, na sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, Brasil. - Imagem de Luís de Camões - Diretório de Camonística.
  4. Vitrine da exposição “A língua que se escreve sobre o mar – Camões 500 anos”.
  5. Vitrine da exposição camoniana na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, Brasil | 2024. 
  6. Exemplar da primeira edição das Rhytmas (1595) de Luís de Camões, uma das obras antigas e raras presentes na mostra bibliográfica. - imagem de Luís de Camões - Diretório de Camonística.
  7. Escadaria onde decorreu parte do evento no dia 24 de julho de 2024, na Biblioteca Nacional do Brasil. - imagem de Luís de Camões - Diretório de Camonística.
  8. Interior da Biblioteca Nacional, Centro do Rio de Janeiro, Brasil: Armazém de Obras Gerais da FBN.








para saber +


Fundação Biblioteca Nacional | Facebook, 23.07.2024

Alana Gandra (texto) | Fernando Fraga (edição)
Agência Brasil, Rio de Janeiro, 24.07.2024

 In Fundação Biblioteca Nacional, Brasil, 22.07.2024

Redação Ap.Taboado
in RadioJotaFM, 28.07.2024

Ígor Lopes
in e-Global, Agenda, 27.07.2024






Redação: 23.07.2024, atualizado em 28.07.2024