Índice
A
A alma que está of’recida
A dor que minh'alma sente
Ai de mi
Ai de mim, mas de vós ai,
Amaria eu, Gil amigo
Amores de ûa casada
Amor loco, amor loco
Amor, que todos ofende
Amor que viu minha dor
A morte, pois que sou vosso
Ana quisestes que fosse
Apartaram-se os meus olhos
Aquela cativa
C
Campos bemaventurados
Carta minha tão ditosa
Caterina bem promete
Cinco galinhas e meia
Coifa de beirame
Como quer que tendes vida
Com razão queixar-me posso
Com vossos olhos Gonçalves
Conde, cujo ilustre peito
Corre sem vela e sem leme
D
Da doença em que ardeis
D’alma e de quanto tiver
Dama d’estranho primor
De atormentado e perdido
De dentro tengo mi mal
De pequena tomei Amor
De que me serve fugir
Descalça vai pera a fonte
Descalça vai pola neve
Deu, Senhora, por sentença
Deus te salve, Vasco amigo
De vós quererdes meu mal
De vuestros ojos centelhas
Do la mi ventura
Duas que o diabo leve
E
Em tudo vejo mudanças
Enforquei minha esperança
Esconjuro-te, Domingas
Esperanças mal tomadas
Esses alfinetes vão
Este mundo es el camino
F
Falso cavaleiro ingrato
Ferro, fogo, frio e calma
Foi-se gastando a esperança
G
Gaurdai-me esses olhos belos
H
Há um bem que chega e foge
I
Irme quiero, madre
J
Já eu vi o taberneiro
Já não posso ser contente
Justa fué mi perdición
L
Lágrimas dirão por mim
Logo lhe vi mui mau jeito
Lume desta vida
M
Macho, sim, mas macho de andas
Mandastes-me pedir novas
Mas porém a que cuidados
Minh’alma, lembrai-vos dela
Minina dos olhos verdes
Minina fermosa
Minina fermosa e crua
Minina, não sei dizer
Moscas, abelhas e zangãos
Muito sou meu inimigo
N
Na fonte está Lianor
Não estejais agravada
Não posso chegar ao cabo
Não sei se me engana Helena
Não sei se por ser do Porto
Nasce estrela d’alva
No meu peito o meu desejo
Nos livros doutos se trata
O
Ojos, herido me habiéis
Olhai que dura senteça
Olhos em que estão mil flores
Olhos, não vos mereci
Ó meus altos pensamentos
Ora cuidar me assegura
Os bons vi sempre passar
P
Para evitar dias maus
Para homem tão honrado
Pastora da serra
Peço-vos que me digais
Pequenos contentamentos
Pera que me dán tormento
Perdigão perdeu a pena
Perguntais-me quem me mata
Pois a tantas perdições
Pois me faz dano olhar-vos
Pois que, Senhora, folgais
Por uns olhos que fugiram
Porque no miras, Giraldo
Por usar costume antigo
Prazeres, que me quereis?
Pus meus olhos nũa funda
Pus o coração nos olhos
Q
Qual terá culpa de nós?
Quando me que enganar
Que diabo há tão danado
Quem disser que a barca pende
Quem no mundo quiser ser
Quem se confia em olhos
Querendo escrever um dia
Qué veré que me contente
Que vistes, meus olhos?
R
Retrato, vós não sois meu
S
Saüdade minha
Se alma ver-se não pode
Se de meu mal me contento
Se derivais de verdade
Se Helena apartar
Se me desta terra for
Se me levam águas
Sem olhos vi o mal claro
Sem ventura é por demais
Sem vós e com meu cuidado [1]
Sem vós e com meu cuidado [2]
Se n’alma e no pensamento
Se não quereis padecer
Senhora, pois me chamais
Senhora, quando imagino
Senhora, se eu alcançasse
S’espero, sei que me engano
Se vossa dama vos dá
Sois fermosa e tudo tendes
Sois ũa dama
Suspeitas, que me quereis?
T
Tal estói después que os vi
Tende-me mão nele
Todo es poco lo posible
Trabalhos descansariam
Triste vida se me ordena
Trocai o cuidado
Tudo pode ũa afeição
V
Vai o bem fugindo
Vede bem se nos meus dias
Vejo-a n’alma pintada
Venceu-me Amor, não o nego
Verdes são as hortas
Verdes são os campos
Ver e mais guardar
Vi chorar uns claros olhos
Vida da minh’alma
Vós, Senhora, tudo tendes
Vos tenéis mi corazón
Vossa Senhoria creia
Vosso bem-querer, Senhora