Foto in: "Dom Manuel II, o bibliógrafo", por Miguel Villas-Boas
CAMONIANA
“Possui a preciosa Camoniana de El-Rei D. Manuel II, do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança, no Paço Ducal de Vila Viçosa:
- todas as edições de “Os Lusíadas” do século XVI, que são as mais raras e valiosas;
- as do século XVII, com exceção de [ed. 1633; ed. 1670];
- todas as dos séculos XVIII;
- a edição do Morgado de Mateus, e outras importantes do século XIX;
- todas as edições antigas das “Rimas”, exceto [ed. 1614].”
1. CATÁLOGO:
1.1. – OS LUSÍADAS
Séc. XVI
1. OS LVSIADAS / DE LUIS DE CAMÕES.
Lisboa, em casa de António Gonçalves, 1572.
I vol. — 4.º —Enc. marroquim vermelho com ferros dourados (Enc. moderna). Contido numa pasta de percalina e num estojo de marroquim vermelho. É esta a edição E. que tem na portada o pelicano com a cabeça voltada para a esquerda e é considerada a autêntica edição “princeps”, embora haja opiniões discordantes.
2. OS LVSIADAS / DE LUIS DE CAMÕES.
Lisboa, em casa de António Gonçalves, 1572.
I vol. — 4.º — Enc. marroquim vermelho com ferros dourados (Enc. moderna). Contido numa pasta de percalina e num estojo de marroquim vermelho. Esta é a edição E. que tem na portada o pelicano com a cabeça voltada para a direita do observador.
3. OS LVSIADAS / DE LUIS DE CAMÕES.
Lisboa, Manuel de Lyra, 1584.
I vol. — 8.º — Enc. marroquim azul com ferros dourados (Enc. moderna). Contido numa pasta de percalina e num estojo de marroquim vermelho. Esta edição é a chamada “dos piscos”.
4. OS LVSIADAS / DE LUIS DE CAMOES.
Lisboa, Manuel de Lyra, 1591.
I vol. — 8.º — Enc. carneira com ferros dourados na lombada (Enc. séc. XVIII). Contido numa pasta de percalina e num estojo de marroquim vermelho.
5. OS LVSIADAS / DE LUIS DE CAMÕES.
Lisboa, Manuel de Lyra, 1597.
I vol.-4.0— Enc. carneira. Esta é a última das edições do séc. XVI. OS LUSIADAS DE LUIZ DE
[Séc. XVII]
6. OS LVSIADAS / DE LVIS DE CAMÕES.
Lisboa, Pedro Crasbeeck, 1609.
vol. — 4.º — Com capa de pergaminho. Esta edição tem no frontispício uma vinheta em madeira representando o brasão dos Cunhas, mas com as cunhas viradas para baixo. (Por ser dedicado a D. Rodrigo da Cunha).
Há mais dois exemplares desta edição, a um dos quais faltam o frontispício e as folhas das licenças.
7. [... - 1609].
8. OS LVSIADAS / DE LVIZ DE CAMÕES. Príncipe da Poesia Heroyca.
Em Lisboa. Por Vicente Alvarez. Anno 1612.
I vol. — 4.º —Enc. carneira antiga com ferros dourados na lombada. (Enc. séc. XVIII). Tem no frontispício o brasão dos Cunhas, com as cunhas ao contrário.
9. OS LVSIADAS / DO GRANDE LVIZ DE CAMOENS. Principe da Poesia Heroica.
Commentados pelo Licenciado Manoel Correa.
Em Lisboa. Por Pedro Crasbeeck. Anno 1613.
I vol. — 4.º — Enc. carneira antiga e tem nas pastas um brasão em ferros dourados, sobrepujado por uma coroa de duque. Tem no frontispício um brasão das Armas Reais Portuguesas, e no verso da folha das licenças, o brasão dos Cunhas, com as cunhas ao contrário (o que parece, não existe em todos os exemplares desta edição.
10. OS LVSIADAS / DE LUYS DE CAMÕES.
Em Lisboa. Por Pedro Crasbeeck. Impressor delRey. Anno 1626.
I vol. — 32.º — Enc. carneira. Esta é a primeira das chamadas “edições diamante”, dos livreiros e impressores Crasbeeck.
11. OS LVSIADAS / DE LUVYS DE CAMÕES.
Em Lisboa. Por Pedro Crasbeeck. Impressor delRey. Anno 1631.
I vol. — 24.º — Enc. pergaminho com ferros dourados. Tem no frontispício uma vinheta representando uma pena e uma espada, postas em aspa, e reunidas por uma coroa de loiro, com a legenda simul in unum em volta.
Há um outro exemplar desta edição que está encadernado com as “Rimas” de Luís de Camões de 1629, pelo mesmo impressor.
12. [1631].
13. [1633].
14. # LUSIADAS / DE LUIS DE CAMOENS. Principe de los Poetas de España. Al Rey N. Señor. Filipe Quarto El Grande.
Comentados por Manuel de Faria e Sousa, Cavallero de la Ordem de Christo, e de la Casa Real.
Em Madrid. Por Juan Sanchez. Anno 1639.
2 vol — 8.º máximo — Com capa de pergaminho. É a célebre edição comentada por Faria e Sousa, comentário feito sobre o texto português do poema.
Tem no frontispício uma vinheta representando as Armas Reais de Portugal, colocadas sobre duas tubas em aspa, com a legenda: “Exivit Sonus Eorum In Omnem Terram”.
15. OS LVSIADAS / DE LVIS DE CAMÕES.
Em Lisboa. Por Paulo Crasbeeck. Impressor e Livreiro das tres Ordens Militares. Anno 1644.
I vol. — 24.º — Enc. carneira com ferros na lombada e nas pastas.
Tem encadernado juntamente as “Rimas” de Luís de Camões, 1.ª parte, 1645, pelo mesmo impressor.
16. OS LVSIADAS / DE LVIS DE CAMÕES.
Em Lisboa. Por Paulo Crasbeeck. Impressor das Ordens Mili-tares. Anno 1651.
vol. — 24.º — Encadernado.
17. OS LVSIADAS / DE LUIS DE CAMOENS.
Com os argumentos do L. João Franco Barreto.
Em Lisboa. Por António Crasbeeck de Mello. Anno 1663.
1 vol. — 24.º — Enc. marroquim vermelho com ferros dourados na lombada e nas pastas. (Enc. moderna). Estão reunidas neste volume as “Rimas de Luiz de Camões”, 1663, pelo mesmo impressor.
18. [1670].
[Séc. XVIII]
19. OS LUSIADAS / DO GRANDE LUIS DE CAMOENS. Principe dos Poeta de Hespanha.
Com os argumentos do Licenciado João Franco Barreto.
Lisboa. Manuel Lopes Ferreira. 1702.
1 vol. — 12.º— Enc. carneira. Esta edição é seguida das “Rhythmas”, I Parte, que começam na página 481.
20. OS LUSIADAS / DO GRANDE LUIZ DE CAMOENS. Principe dos Poetas de Hespanha.
Com os argumentos do Licenciado João Franco Barreto.
Lisboa Occidental. Officina Ferreyriana. 1721.
1 vol. — 12.º — Encadernado. Esta edição é seguida das “Rhythmas” I Parte, que começam, também, na página 481, como na anterior.
21. # LUSIADA : POEMA EPICO / DE LUIS DE CAMÕES. Principe dos Poetas de Espanha.
Com os argumentos do Licenciado João Franco Barreto.
T. I — Em Napoles na Officina Barriniana. 1731.
T. II Em Roma na Officina de Antonio Rossi. 1732.
2 vol. — 4.° gr. — Enc. carneira (Enc. antiga). Esta edição, que é muito apreciada, tem notas de Inácio Garcez Ferreira, que fazem uma crítica severa de algumas passagens do poema, e que, segundo Inocêncio, teriam servido a José Agostinho de Macedo para a «Censura dos Lusíadas”.
22. OS LUSIADAS / DO GRANDE LUIS DE CAMÕES. Principe dos Poetas de Hespanha.
Com os argumentos do Licenciado João Franco Barreto.
Lisboa. Na Of. de Manoel Coelho Amado. Anno de 1749.
1 vol. — 12.º ou (16.º) — Enc. marroquim (Enc. moderna).
[Séc. XIX]
23. [1800].
24. [1805].
[-]. LUSIADA DE LUIS DE CAMÕES.
S.l. n.d. Edição I. E. Hitzig. 1810.
1 vol. — 12.º — Enc. marroquim castanho com ferros dourados (Enc. moderna). É uma edição apreciada e muito rara. Não tem data nem lugar de impressão, mas julga-se que foi impressa em Berlim, ou Leipzig, em 1810 (e não em 1808 como supunha Inocêncio).
É dedicada a Humboldt, pelos editores.
25. OS LUSIADAS : POEMA EPICO / DE LUIS DE CAMÕES.
Nova edição correcta / e dada á luz, por Dom Ioze Maria de Souza-Botelho, Morgado de Matteus, Socio da Academia Real das Ciências de Lisboa.
Paris. Na Officina Typographica de Firmin Didot. 1817.
1 vol. — Fólio —Encadernado. Esta é a célebre “Edição do Morgado de Matteus”, preciosamente impressa e ilustrada com doze belas gravuras, executadas por artistas notáveis, da qual foi feita uma tiragem de 210 exemplares, quase todos oferecidos a pessoas ilustres, portuguesas e estrangeiras. Por isso, raramente aparece à venda.
26. OS LUSIADAS : POEMA / DO GRANDE LUIS DE CAMOES.
Avinhão. Na Officina de Francisco Seguin. 1818.
2 vol. — 12.° — Enc. carneira (Enc. da época). Esta edição não vulgar, mas não é muito apreciada.
27. OS LUSIADAS : POEMA ÉPICO / DE LUIS DE CAMÕES.
Nova edição correcta, e dada à luz, conforme á de 1817, in 4º / por Dom Joze Maria de Souza-Botelho, Morgado de Matteus, Socio da Academia Real das Ciências de Lisboa.
Paris. Na Officina Typographica de Firmino Didot. 1819.
Esta edição é muito estimada, embora não tenha gravuras.
Este exemplar tem um valor bibliográfico especial por ter encadernadas juntamente um grande número de folhas, com notas manuscritas em várias línguas, intercaladas no texto impresso.
Há outro exemplar desta edição.
28. OS LUSIADAS : POEMA ÉPICO / DE LUIS DE CAMÕES.
Nova edição correcta e dada à luz, conforme á de 1817, in 4º, por Dom Joze Maria de Souza-Botelho, Morgado de Matteus, Socio da Academia Real das Ciências de Lisboa.
Paris. J. P. Aillaud. 1823.
1 vol. — 12.º — Enc. marroquim verde com ferros dourados nas pastas e na lombada e folhas douradas. Esta edição é muito bem impressa, e, por isso, muito apreciada.
29. OS LUSIADAS : POEMA EPICO / DE LUIZ DE CAMÕES.
Nova edição mais correcta.
Lisboa. Na Impressão Regia. 1827.
1 vol. — 12.º — Encadernado.
30. LUSIADAS / DE LUIS DE CAMOENS.
A que se juntam a vida do poeta, hum argumento historico dos Lusiadas, as estancias omittidas por Camoens, liçoens varias, e hum index ou diccionario dos nomes proprios usados no Poema.
Lisboa. Typographia de Eugenio Augusto. 1836.
2 tomos em 1 vol. — 12.º — Enc. carneira (Enc. da época). Esta edição tem dez estampas (más) e o retrato do Poeta.
31. OS LUSIADAS : POEMA ÉPICO / DE LUIS DE CAMÕES.
Nova edição correta, e dada á luz, conforme á de 1817, in 4º, por Dom Joze Maria de Souza-Botelho, Morgado de Matteus, Socio da Academia Real das Ciências de Lisboa.
Paris. J. P. Aillaud. 1836.
1 vol.— 8.º — Enc. marroquim azul com ferros dourados (Enc. do século XIX). Edição estimada e rara.
OS LUSIADAS POEMA EPICO DE LUIS DE CAMÕES.
Correto e emendado pelo cuidado e diligência de J. V. Barreto Feio e J. G. Monteiro.
Rio de Janeiro. Eduardo e Henrique Laemmert. 1841.
2 vol. — 8.º — Encadernados num. É edição apreciada e pouco vulgar. Tem estampas coloridas e o retrato do Poeta (litografias).
São os dois primeiros volumes de uma “Bibliotheca dos Poetas Clássicos da Lingua Portugueza”.
32. [1841].
33. OS LUSIADAS : POEMA EPICO / DE LUIZ DE CAMÕES.
Nova edição correcta.
Pernambuco. Typ. de Santos & Companhia. 1843.
1 vol. — 8.º pequeno — Enc. carneira cor de vinho com ferros dourados (Enc. moderna). Esta edição não vem mencionada no “Diccionario Bibliographico Portuguez”, de Inocêncio, por ser rara em Portugal, mas menciona-a o “Suplemento” de Brito Aranha.
34. [1846].
35. OS LUSIADAS : POEMA ÉPICO / DE LUIZ DE CAMÕES.
Nova edição.
Rio de Janeiro. Eduardo & Henrique Laemmert. 1866.
2 vol. — 4.º — Enc. marroquim castanho com ferros dourados (Enc. moderna). Tem retrato do Poeta e estampas coloridas mas diferentes das que os mesmos editores empregaram na edição de 1841.
Tem esta edição, como a de 1841, anterrosto que tem na frente: “Bibliotheca dos Poetas Classicos da Lingua Portugueza”, e no verso, estas mesmas palavras, seguidas de T. I. (ou T. II).
36. [1873].
37. [1880, por Emílio Biel].
38. [Círculo camoniano: revista internacional, 1889-1892].
39. [1898. - dir. de Fernandes Costa. Centenário do descobrimento da Índia].
40. OS LUSIADAS / DE LUIZ DE CAMÕES.
Edição commemorativa do IV Centenario do Descobrimento Maritimo da India. Anno CD do Descobrimento Maritimo da India por Vasco da Gama.
Lisboa, Typographia do Comercio. 1898.
1 vol. — 8.º grande — Encadernado. Exemplar impresso em papel do Japão. Tem na lombada, em baixo, um superlibris real com coroa e as iniciais D. C.
Na página anterior do anterrosto tem a seguinte dedicatória ms.: “A sua Magestade El-Rei o Senhor D. Manuel Ho de Portugal, tenho a honra de offerecer este exemplar dos Lusiadas por mim adquirido n'um alfarrabista de Lisboa. Lisboa — Rua Ivens n.o 7 — Setembro de 1928 — D. Fernando de Almeida”.
[Séc. XX]
41. [1900. - revista e pref. por Sousa Viterbo].
42. [1912. - Edição-Brinde , Adriano Ramos Pinto].
43. [1913. - edição para as escolas; Mendes dos Remédios].
44. [1916-1918. - Coment. por Augusto Epiphanio da silva Dias].
45. [1919. - Imprensa da Universidade de Coimbra].
46. OS LUSIADAS / DE LUIS DE CAMÕES.
Reimpressão “fac-similada” da verdadeira 1ª edição de “Os Lusíadas” de 1572.
[Introd. e aparato crítico] do Dr. José Maria Rodrigues.
Lisboa. Tipografia da Biblioteca Nacional. 1921.
1 vol. — 4.º — Encadernado. Esta é a edição da Biblioteca Nacional, uma das edições modernas mais apreciadas.
47. [1927. - Edição anotada para leitura popular / Francisco de sales Lencastre].
48. OS LUSIADAS / DE LUÍS DE CAMÕES.
[Rev. do texto por José Maria Rodrigues, pref. de Carolina Michaelis de Vasconcellos; edição de Afonso Vieira].
Edição Nacional. Lisboa. Imprensa Nacional. 1928.
1 vol. — Encadernado com capa de pergaminho. “Foi esta edição de Os Lusíadas feita por iniciativa de Afonso Lopes Vieira e por amor a Portugal e do Poema”.
Exemplar da tiragem em papel Japão, com o selo em branco da Imprensa Nacional e o número 4.
Tem uma dedicatória ms. do Dr. José Maria Rodrigues a El-Rei D. Manuel II.
Esta edição traz uma estampa do retrato de Camões pintado em 1581, em Goa, e revelado pelo Dr. José de Figueiredo, diretor do Museu Nacional de Arte Antiga.
Há outro exemplar desta edição, mas da tiragem em papel de Leorne, também com o selo em branco da Imprensa Nacional, numerado com o n. 50 e encadernado em carneira com ferros dourados especiais.
49. [ed. 1943, 4ª ed., João de Barros].
50. [ed. da Artis, 1956 - Hernâni Cidade; tiragem especial de 120 exemplares].
51. [ed. 1956 - mesma ed.].
52. [ed. 1971 - da Estúdios Cor].
53. [d. 1972, 15ª ed., João de Barros].
54. [ed. da Figueirinhas, 1979 - org. António José Saraiva].
55. [ed. 1986 - ed. "dos piscos" pela Blibarte].
56. [ed. 2009 - ple Fundação Ricardo Espírito Santo].
TRADUÇÕES EM VÁRIAS LÍNGUAS
[Traduções em castelhano]
LOS LUSIADAS DE LUYS DE CAMÕES.
Traduzidos en octava rima Castellana por Benito Caldera, residente en Corte. Dirigidos al Illustriss. Sefior Hernando de Vega de Fonseca, Presidente del consejo dela hazienda de su M. y dela Santa y general Inquisicion.
Impresso en Alcala de Henares, por Iuã Gracian. 1580.
1 vol. — 4.º — Com capa de pergaminho. Esta tradução é reconhecida como a primeira de todas as traduções de “Os Lusíadas”; é estimada e rara. O tradutor era português, Bento Caldeira. Foi publicada ainda em vida de Camões, segundo Juromenha e Inocêncio.
LA LUSIADA DE EL FAMOSO POETA LUYS DE CAMÕES.
Traduzida em verso Castellano de Portugues por el Maestro Luys Gomez de Tapia, vezino de Sevilha.
Salamanca. Joan Perier. 1580.
vol.-8.0 — Enc. carneira. A tradução é, como na anterior, em oitava rima. É, estimada e muito rara. Foi publicada no mesmo ano que a anterior, mas, segundo Juromenha, depois da morte do Poeta.
LOS LUSIADAS DE LUYS DE CAMÕES.
Traduzidos de Portugues en Castellano por Henrique Garces. Dirigidos a Phillippo Monarcha primero de las Españas, y de las Indias.
Madrid. Guilhermo Drouy. 1591.
1 vol. — 4.º — Enc. carneira. O tradutor era português, natural do Porto.
[Traduções em italiano]
LUSIADA ITALIANA.
Di Carlo Antonio Paggi. Nobile Genovese. Poema Eroice del Grande Luigi de Camões. Portoghese Prencipe de' Poeti delle Spagne. Alla Santita Di Nostro Signore Papa Alessandro Settimo.
Lisbona. Por Henrico Valente de Oliveira. 1658.
1 vol.— 12.º — Desencadernado. É a primeira edição da primeira tradução impressa de “Os Lusíadas” em língua italiana. É em oitava rima. Edição rara e estimada.
LUSIADA ITALIANA.
Di Carlo Antonio Paggi. Nobile Genovese. Poema Heroice del Grande Luigi de Camões. Portoghese Prencipe de' Poeti delle Spagne. Alla Santita Di Nostro Signore Papa Alessandro Settimo.
Lisbona. Seconda impressione emendata dagl'errori trascorsi nella prima. Per Henrico Valente de Oliveira. 1659.
1 vol. — 12.º — Enc. marroquim com ferros dourados. (Enc. moderna). É a segunda edição da tradução de Paggi, também muito rara. Carlo Antonio Paggi era natural de Génova e residiu em Lisboa, por muitos anos.
I LUSIADI DI LUIGI CAMOENS.
Traduzione di Antonio Nervi. Segunda Edizione Illustrata con note di D. B. si Aggiungono Le Notizie Biografiche dell'Autore Varii Cenni e Giudizi intorno al Poema e Gli Argomenti dei Canti.
Milano. Dalla Societa Tipog. dei Classici Italiani. 1821.
2 vol. — 8.º — Enc. marroquim castanho com ferros dourados (Enc. moderna). É a segunda edição da tradução de Nervi; a primeira foi publicada em Génova em 1814, num volume 8.º. Há várias outras edições desta. tradução.
I LUSIADI DI LUIGI CAMOENS.
Traduzione di Antonio Nervi. Seconda Edizione Illustrata con note di D. B.
Napoli, Dana Stamperia Francese.
1 vol. — 8.º — Enc. marroquim castanho com ferros dourados (Enc. moderna). As notas desta edição como a de 1821 e outras são de David Bertoloti.
[Traduções em francês]
LA LUSIADE DU CAMOENS.
Poeme Heroique, sur la Decouverte des Indes Orientales. Traduit du Portugais, par M. Duperron de Castera.
Paris. s. n. do impressor. 1735.
3 vol. — 12.º — Enc. marroquim vermelho com ferros dourados. Esta é a mais antiga tradução francesa de “Os Lusíadas”. A versão é em prosa, com estampas. Este exemplar é armoriado nas pastas com flores de lis e uma coroa ducal. Tem uma nota escrita a lápis, em inglês, que diz ter pertencido a Louis François de Bourbon, Prince de Conty.
LA LUSIADE DE LOUIS CAMOENS.
Poeme Héroique en dix Chants. Traduit du Portugais, avec des Notes et la Vie de l'Auteur. Par J. F. La Harpe.
Paris. Laurent-Beaupré. 1813.
2 vol. — 12.º— Enc. marroquim castanho com ferros dourados. (Enc. moderna). É a terceira edição desta tradução. A primeira, publicada em Paris em 1776, saiu anónima; a segunda foi publicada no mesmo ano já com o nome do autor. Esta versão é em prosa.
[Traduções em inglês]
THE LUSIAD, OR, PORTUGALS HISTORICALL POEM.
Written In the Portingall Language By Luis de Camoens; And Now newly put into English By iRchard Fanshaw Esq.
London. Printed for Humphrey Moseley. 1655.
1 folio — Enc. carneira. Primeira versão dos Lusíadas em inglês. É um livro muito raro e estimado.
Richard Fanshaw foi embaixador em Portugal, mais tarde, de 1661 a 1663, isto é, no tempo do casamento da Infanta D. Catarina de Bragança com Carlos II de Inglaterra. Esta tradução é em verso (8.ª rima).
OS LUSIADAS (THE LUSIADS).
Engjished by Richard Francis Burton.
London. Bernard Quaritch. 1880.
2 vol. — 8.º — Enc. meio marroquim. A tradução é em verso.
[Traduções em alemão]
DIE LUSIADE DES CAMOENS.
Aus dem Portugiesischen in deutsche ottavereime übersetzt.
Leipzig. Weidmanischen Buchhandlung. 1807.
1 vol. – 8º — Encadernado. Os autores dizem nó prólogo que foi esta a primeira versão do poema feita em alemão mas que, demorando a impressão, se publicou entretanto outra tradução em alemão (foi a de Heise. Hamburgo, 1806-1807).
É livro apreciado. A versão é em 8.ª rima.
PROBE EINER NEUEN OEBERSETZUNG DER LUSIADE DES CAMÕES.
Hamburg. Bey Friedrich Perthes. s.d.
I vol. — 16.° — Enc. marroquim castanho com ferros dourados (Enc. moderna).
A seguir ao frontispício alemão tem outro em português, que diz: Primeiro Canto das Lusiadas de Camões. Com nova versão allemã de R. Hamburgo Na Livraria de Frederico Perthes.
O tradutor chamava-se Reinhold e esta tradução apareceu em 1808. A tradução é em verso, com o texto português de um lado e a versão alemã do outro.
DIE LUSIADE DES CAMOENS.
Aus dem Portugiesischen in Deutsche Ottavereime übersetzt.
Wien. bey Anton Pickler. 1816.
1 vol. — 8.º —Enc. marroquim castanho com ferros dourados (Enc. moderna). Saiu sem o nome do tradutor. Tem um retrato do poeta, inteiramente de fantasia.
[Traduções em sueco]
LUSIADERNE. HJERTEDIKT AF LUIS DE CAMOËNS.
Ofversatt Frán Portugiskan I Originalets Versform. Af Nils Lovén.
Stockolm. Tryckt Hos L. J. Hjerta. 1839.
1 vol. — 8.º — Enc. marroquim castanho com ferros dourados (Enc. moderna). É a primeira edição desta tradução. Diz Inocêncio que Nils Lovén foi um eclesiástico sueco, nascido em Reng em 1796.
LUSIADERNE. HJELTEDIKT AF LUIS DE CANIOËNS.
Ofversatt Frán Portugiskan I Originalets Versform. Af Nils Lovén.
Lund, Tryckt Pà C. W. K. Gleerups Fõrlag. 1852.
1 vol.— 8.º — Encadernado, com a encadernação revestida de veludo vermelho, com ferros dourados especiais.
É a segunda edição na tradução sueca de Nils Lovén.
[Traduções em russo]
LUSIADA EM DEZ CANTOS, OBRA DE LUIS DE CAMÕES.
Traduzido do francês em língua russa, por Alexander Dmitrieff.
Moscovo. 1788.
2 vol. — 8.º — Encadernados. O título russo vem em Juromenha e Inocêncio traduzido como está acima. É livro muito raro, pelo menos em Portugal. A tradução é em prosa.
[Traduções em latim]
LUSIADUM LIBRI DECEM.
Authore Domino Fratre Thoma de Faria, Episcopo Targensi, Regioque consiliario, Ordinis Virginis Mariae de Monte Carmeli, Doctore Theologo, Ulyssiponensi. Cum facultate Superiorum.
Ulyssipone, Ex officina Gerardi de Vinea Anno 1622.
1 vol. — 8º. peq. — Enc. carneira com ferros dourados na lombada. (Enc. do séc. XVIII). É livro muito raro e estimado. D. Fr. Tomé de Faria, segundo Juromenha, nasceu em Lisboa no ano de 1542, e professou no Convento do Carmo a 25 de Março de 1581. Foi Provincial e nomeado depois Bispo Coadjutor do Arcebispo de Lisboa, D. Miguel de Castro, com o título de Bispo cie Targa, a 2 de Agosto de 1626. Parece que houve outras traduções do Poema em latim, anteriores a esta, mas que não foram impressas e se perderam.
SPECIMEN RERUM A LUSITANIS EGREGIE GESTARUM ET SCRIPTARUM HEROE VASCONE DE GAMA; POETA LUDOVICO DE CAMOENS.
Interprete Anglo.
Ano 1655.
1 vol. — Fólio —Manuscrito em pergaminho, com encadernação antiga, com ferros dourados.
É uma tradução em latim, ou imitação livremente feita, em versos latinos, de algumas passagens de “Os Lusíadas” por Sir Richard Fanshaw, o primeiro tradutor do Poema em inglês, e embaixador de Inglaterra na corte portuguesa de 1661 a 1663, isto é, no período das negociações para o casamento, do tratado de casamento de D. Catarina, filha de D. João IV, com Carlos II e da partida da princesa para Inglaterra. Tem várias pequenas pinturas e iluminuras feitas pelo próprio Fanshaw. É pois uma espécie bibliográfica única, adquirida por alto preço, por El-Rei D. Manuel, da própria família do autor, da qual na parte interior da primeira pasta da encadernação se vê um ex-libris, por baixo do qual El-Rei D. Manuel colocou o seu.
[1.2. –] Edições das Rimas, Autos e Comédias e Obras Completas
PRIMEIRA PARTE DOS AUTOS E COMÉDIAS PORTUGUESAS FEITAS POR ANTONIO PRESTES, E POR LUIS DE CAMÕES, E POR OUTROS AUTORES PORTUGUESES.
Lisboa, Andres Lobato impressor de livros, 1587.
1 vol. — 4.º — Com capa de pergaminho. Contido numa pasta de percalina e num estojo de marroquim vermelho.
Neste raríssimo livro foram pela primeira vez impressos dois dos Autos de Camões: o dos “Amphitrioes”, que começa na pág. 86, e o de “Filodemo”, que começa na pág. 144.
RHYTHMAS DE LUIS DE CAMOENS.
Divididas em cinco partes. Dirigidas ao muito Ilustre Senhor D. Gonçalo Coutinho.
Em Lisboa, por Manoel de Lyra, Anno de 1595.
1 vol. — 4.º — Enc. pergaminho. Contido numa pasta de percalina e num estojo de marroquim vermelho.
É a edição “princeps” das Rimas, muito apreciada, embora as edições posteriores sejam muito mais completas. Os exemplares são raríssimos.
RIMAS DE LUIS DE CAMÕES.
Acrescentadas nesta segunda impressão. Dirigidas a D. Gonçalo Coutinho.
Em Lisboa, por Pedro Crasbeeck, Anno de 1598.
1 vol. — 4.º — Enc. carneira. É uma reprodução emendada da edição de 1595, acrescentada com 36 sonetos, 4 odes, uma elegia e 3 cartas. Os exemplares são muito raros também, pouco menos que os da edição “princeps”.
RIMAS DE LUIS DE CAMÕES.
Acrescentadas nesta Terceyra impressão. Dirigidas a la inclyta Universidade de Coimbra.
Em Lisboa, por Pedro Crasbeeck. Anno de 1607.
1 vol. — 4.º — Enc. marroquim vermelho com ferros dourados. (Enc. moderna).
Esta edição também é muito rara; é reprodução da de 1598. Há outro exemplar perfeitamente idêntico, com encadernação em marroquim azul, e outro exemplar da edição de 1607, mas que tem no frontispício unia vinheta (esfera armilar) diferente da vinheta destes exemplares acima (que é com um brasão de Armas Reais Portuguesas) e está encadernado com capa de pergaminho, vol. 4.0, junto com: “Rimas de Luis de Camões segunda parte, Lisboa — Pedro Crasbeeck — 1616”, e ainda com: “Obra do Grande Luis de Camões, Principe da Poesia Heroyca. Da creação, e composição do Homem. Em Lisboa — Por Pedro Crasbeeck —Armo 1615”, que aliás não é de Camões mas de André Falcão de Resende.
COMEDIA DE FILODEMO.
Composta por Luis de Camões. Em a qual entrão as figuras seguintes... etc.
Em Lisboa, por Vicente Alvarez. 1615.
1 vol. — 4.º — Encadern. marroquim azul com ferros dourados. (Enc. moderna).
COMEDIA DOS ENFATRIÕES.
Composta por Luis de Camões. Em a qual entrão as figuras seguintes etc.
Em Lisboa, por Vicente Alvarez. 1615.
1 vol. — 4.º — Encadern. marroquim azul com ferros dourados. (Enc. moderna).
RIMAS DE LUIS DE CAMÕES.
Segunda Parte. Agora novamente impressas com duas Comedias do Autor. Com dous Epitafios feitos a sua Sepultura, que mandarão fazer Dom Gonçalo Coutinho, e Martim Gonçalves da Camara.
Em Lisboa. Na Officina de Pedro Crasbeeck. 1616.
1 vol.— 4.º — Encadern. marroquim azul com ferros dourados. (Enc. moderna).
A “Primeira Parte” desta edição das Rimas seria, segundo Inocêncio, a que saiu impressa por Vicente Alvarez em 1614, 1 vol., 4.0, que é raríssima.
RIMAS DE LUIS DE CAMOES.
Novamente acrescentadas, e emendadas nesta impressão. Dirigidas a D. Gonçalo Coutinho. Com dous Epithafios à sua Sepultura que está em Santa Anna que mandaram fazer Dom Gonçalo Coutinho, e Martim Gonçalvez da Camara.
Em Lisboa. Por Antonio Alvarez. Anno 1621.
1 vol. — 4.º — Enc. carneira. Edição estimada e rara.
RIMAS DE LUIS DE CAMOES.
Primeira Parte. Agora novamente emendadas nesta ultima impressão. Em Lisboa. Por Lourenço Crasbeeck. 1623.
1 vol. — 12.º — Enc. em pergaminho com ferros dourados.
No frontispício tem o emblema, que aparece em várias edições do séc. XVII, ideado por João Franco Barreto, uma espada e uma pena cruzadas dentro de uma coroa de louros. De um lado e do outro estão os números 16 23, data que, segundo Juromenha e outros bibliófilos que o seguiram, está errada, devendo ser 1632.
RIMAS DE LUIS DE CAMOES.
Emendadas nesta duodecima impressão de muitos erros das passadas. Offrecidas ao Excellentíss. S. Dõ Manoel de Moura Corterreal Marques de CastelRodrigo, e c.
Em Lisboa. Por Pedro Crasbeeck. 1629.
1 vol. — 32.º— Encadernado.
Os exemplares desta edição são raríssimos. Este está encadernado com a edição d'“Os Lusíadas” de 1631, como se disse ao descrever o volume desta edição do Poema.
RIMAS DE LUIS DE CAMÕES.
Primeira Parte. Agora novamente emendadas nesta ultima impressão, e acrescentada húa Comedia nunca atègora impressa.
Em Lisboa. Na Officina de Paulo Crasbeeck. Anno 1645.
1 vol.— 32.º — Enc. carneira com ferros dourados. (Em mau estado). Estão encadernadas juntas com a edição d'“Os Lusíadas” de 1664, do mesmo impressor.
Nesta edição apareceu pela primeira vez impressa a comédia de “El-REI Seleuco”.
RIMAS DE LUIS DE CAMÕES.
Primeira Parte. A Dom Ioam Rodriguez de Sà de Meneses, Conde de Penaguião, e c.
Em Lisboa. Na Officina de Paulo Crasbeeck. Anno 1651.
1 vol. — 24.º — Encadernado em marroquim vermelho com ferros dourados. (Enc. moderna).
RIMAS DE LUIS DE CAMOENS. Principe dos Poetas de seu tempo.
Dedicadas ao Illustrissimo Senhor Andre Furtado de Mendoça Deão, e Conego dignissimo da S. Sè de Lisboa, Doutor em a Sagrada Theologia, Deputado da Junta dos Tres Estados do Reyno, e c.
Em Lisboa. Na Officina de Antonio Crasbeeck de Mello. Anno 1663.
1 vol. — 24.º — Enc. marroquim vermelho com ferros e folhas douradas. (Enc. moderna).
Está encadernado juntamente com “Os Lusíadas”, edição de 1663, do mesmo impressor.
RIMAS DE LUIS DE CAMÕES. Princepe dos Poetas Portugueses.
Primeira, Segunda, E Terceira Parte. Nesta Nova Impressam emmendadas, e acrescentadas, Pello Lecenciado Ioam Franco Barreto.
Em Lisboa. Na Officina de António Crasbeeck de Mello. Anno 1666.
1 vol. — 4.º — Enc. carneira.
Na realidade, a 2.ª Parte tem novo frontispício e foi impressa em 1669 e a 3.a Parte, tem também um novo frontispício e a indicação de que foi impressa em 1668. Ambas pelo mesmo António Crasbeeck de Mello. As três partes desta edição das Rimas costumam aparecer reunidas num só volume, como sucede neste exemplar. É edição muito estimada.
Há na Biblioteca de El-Rei D. Manuel outro exemplar, com as três partes, enc. carneira.
OBRAS DE LUIS DE CAMÕES. Princepe dos Poetas Portugueses.
Com os Argumentos do Lecenceado João Franco Barreto; e por elle emédadas em esta nova impressão, que comprehende todas as Obras, que deste insigne Autor se achàrão impressas, e manuscritas, com o Index dos nomes proprios. Offerecidas a D. Francisco de Sousa Capitão da Guarda do Princepe N. S.
Lisboa. Por António Crasbeeck D'Mello. Anno 1669.
1 vol. — 4.º — Com capa de pergaminho.
Abrange: “Os Lusíadas” e as “Rimas” (Partes I, II e III, cada uma com o seu frontispício).
É edição muito estimada.
RIMAS DO GRANDE LUIS DE CAMOENS. Princepe dos Poetas de Espanha.
Offerecidas ao Senhor Afonso Furtado de Castro do Rio e Mendoça. Lisboa. Por António Crasbeeck de Mello. Anno 1670.
1 vol. — 12.º — Enc. carneira.
RIMAS VARIAS DE LUIS DE CAMOENS. Princepe de los Poetas Heroycos, e Lyricos de España.
Ofrecidas al Muy Ilustre Señor D. Iuan da Sylva a Marquez de Gouvea... Commentadas Por Manuel de Faria, y Sousa, Cavallero de la Orden de Christo.
Lisboa. En la Imprenta de Theotonio Damaso de Mello. Año 1685.
1 vol. — Fólio — Enc. carneira, já antiga.
Esta edição é muito estimada, e mesmo notável. Dela foi mandado um exemplar à Exposição de Paris, em 1867.
OBRAS DO GRANDE LUIS DE CAMOES. Principe dos Poetas Heroycos, e Lyricos de Hespanha.
Novamente dadas a luz com os seus Lusiadas Commentados pelo Lecenciado Manoel Correa... Com os Argumentos do Lecenciado Joam Franco Barreto, E agora nesta ultima Impressão correta, e accrescentada com a sua Vida escrita Por Manoel de Faria Severim, Offerecido ao Senhor Antonio de Basto Pereyra.
Lisboa Occidental. Na Officina de Joseph Lopes Pereyra. 1720.
1 vol. — Fólio peq. — Enc. de carneira com ferros dourados na lombada.
OBRAS DE LUIS DE CAMOENS.
Nova edição.
Paris. A custa de Pedro Gendron. 1759.
3 vols. — 12.º — Encadernados (meia carneira).
É uma edição muito correta e muito bem impressa, ilustrada com estampas e um mapa da rota de Vasco da Gama. Tem dedicatória de Pedro Gendron a Pedro da Costa de Almeira Salema, “Prelado da Santa Igreja de Lisboa, do Conselho de S. Magestade Fidelissima, Fidalgo da Caza do dito Senhor, e seu Ministro na Corte de Paris, e c.”.
OBRAS DE LUIS DE CAMOENS. Principe dos Poetas Portuguezes.
Novamente reimpressas, e dedicadas ao Illust.mo, e Excel.mo Senhor Marguez de Pombal, Conde de Oeyras, Ministro Secretário de Estado, e do Conselho de Sua Magestade etc. etc. etc. Por Miguel Rodrigues.
Lisboa. Na Officina de Miguel Rodrigues, Impressor do Eminent. Card. Patriarca. 1772.
3 vols. — 12.º — Enc. carneira com ferros dourados na lombada. (Enc. da época).
Diz o “Manual Bibliographico Portuguez” de Ricardo Pinto de Matos, revisto por Camilo Castelo Branco, “que não é edição estimada nem rara”.
OBRAS DE LUIS DE CAMÕES. Principe dos Poetas de Hespanha.
Segunda Edição. Da que, na Officina Lusitana, se fez em Lisboa nos annos de 1779, e 1780.
Lisboa. Na Offic. de Simão Thaddeo Ferreira. Anno 1782-1873.
5 vols. — 8.º peq. — Enc. carneira com ferros dourados na lombada. (Enc. da época).
São quatro tomos, mas o primeiro dividido em duas partes encadernadas separadamente, pelo que são cinco volumes. Segundo o título indica, é segunda impressão da edição feita em 1779-1780 das Obras de Luís de Camões, dirigida pelo P.° Tomás José de Aquino, que não existe na Camoniana de El-Rei D. Manuel II. Inocêncio acha preferível a de 1782-1783, “pelos novos adicionamentos que contém sobre a de 1779, e pelas correções e emendas feitas em alguns lugares do texto”.
OBRAS DO GRANDE LUIS DE CAMÕES. Principe dos Poetas de Espanha.
Terceira Edição, da que, na Officina Lusitana se fez em Lisboa nos annos de 1779, e 1780.
Paris. Na Officina de P. Didot Senior. 1815.
5 vols.— 8.º — Enc. carneira com ferros dourados na lombada.
“Edição elegante, bom papel e bons tipos. É, como o título indica, reprodução textual das edições de 1779-80 e de 1782-83, mandada fazer pela Casa dos Srs. Bertrand”.
OBRAS DE LUIS DE CAMÕES.
Precedidas de um ensaio biográfico no qual se relatam alguns factos não conhecidos da sua vida. Aumentadas com algumas composições inéditas do Poeta pelo Visconde de Juromenha.
Lisboa. Imprensa Nacional. 1860-1869.
6 vols. — 8.° — Encadernados.
Referências
Fonte online, de que se utilizou a transcrição (parcial e adaptada):
http://www.joaquimdecarvalho.org/
Fonte original impressa:
CARVALHO, Joaquim de (1950) “IV CAMONIANA”, in Livros de D. Manuel II: manuscritos, incunábulos, edições quinhentistas, camoniana e estudos de consulta bibliográfica / seleccionados e apresentados por – . Coimbra: Atlântida.