2022/07/29
Já chegou o primeiro volume do Epistolário Magno de Luís de Camões!
2022/07/28
De manuscritos antigos, de textos inéditos e, principalmente, do estimar os poemas de Camões
Santo Agostinho hesitando entre o sangue de Cristo e o leite da virgem, 1498-99
O VILANCETE:
2022/07/23
CAMONISTA - Marcia Arruda Franco
CAMONIANA / Século XVI
- (1990) Um século de leituras mirandinas. – Dissertação de Mestrado em Letras; com orient. De Cleonice Serôa da Mota Berardinelli. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio, Brasil.
- (1997) Sá de Miranda e as questões poéticas do século XVI. – Tese de Doutorado em Letras Vernáculas: Literatura Portuguesa. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil. (1997) “Aquele único exemplo” – os signos irônicos do império português, Revista do IFAC, n.º 4 (dez. 1997), 64-67.
- (1998) O “emprego indiano” em dois sonhos épicos, in Congresso Internacional de Estudos Camonianos, Rio de Janeiro: UERJ/SBLL, 1999, 381-387. – [Sep. de Anais do / Congresso...].
- (1999) Camões, leitor de Sá de Miranda, Veredas: Revista da AIL, Porto, n.º 2, 29-47.
- (1999) Camões, leitor de Sá de Miranda. Porto: Fundação Eng. António de Almeida, p. 29-47.
- (2000) Botânica, Amor e Poesia, Camões e garcia d'Orta em Goa e em Portugal (sécs. XVI e XIX). – Relatório de pesquisa.
- (2001) Sá de Miranda, um poeta no século XX. Braga: Angelus Novus - IPLB.
- (2002) Botânica e Poesia: Camões e Garcia d'Orta em Goa, Revista Camoniana, Bauru/SP, n.º 12, p. 111-134. – [Comunicação, I Congresso Internacional de Lexicografia e Literaturas Lusófonas, 2000].
- (2002) Botânica, Poesia e Mulher: Psicoativos e afrodisíacos nos Colóquios dos Simples e drogas e na obra de Camões, Estudios Portugueses, Salamanca, n.º 2, p. 55-71.
- (2002) Sextina III ou Canção do próprio canto, in SILVESTRE, Osvaldo; Pedro Serra (org.) – Século de ouro: antologia crítica da poesia portuguesa do século XX. Lisboa/Coimbra/Braga: Angelus Novus & Cotovia, p. 86-93.(2003) Camões e Orta na corte do vice-rei conde de Redondo, Revista Camoniana, Bauru/SP, n.º 13, p. 47-63.
- (2005) Fiama Camonista, Metamorfoses, Lisboa/Rio de Janeiro, v. 6, p. 43-54.
- (2005) Sá de Miranda: poeta do século de ouro. Coimbra: Angelus Novus.
- (2005) Camões e Orta lidos pelo Conde de Ficalho, in OLIVEIRA, Paulo Motta e Annie Gisele Fernandes (org.) Literatura Portuguesa Aquém-Mar. Campinas: Komedi, p. 73-90.
- (2005) Camões na cultura popular brasileira. – Apresent. de trabalho/conferência ou palestra.
- (2005) Uma zombaria de Luís de Camões esquecida nas Rimas, in BERNARDES, José Augusto Cardoso (org.) Camões: matrizes e projecções ibéricas. Santa Barbara/ Coimbra: Center of Portuguese Studies / CIEC.
- (2006) Resumos de Os Lusíadas. Entreclássicos/Camões, São Paulo, 22 jul. 2006.
- (2007) As duas versões do Auto do Filodemo de Camões. – Apresent. de trabalho/conferência ou palestra
- (2007) Da distância entre o presente e o passado: três releituras novecentistas de Sá de Miranda, in OLIVEIRA, Paulo Motta et al. (Org.). Literatura Portuguesa: história, memória e perspectivas. São Paulo: Alameda, p. 65-73.
- (2009) O cenário mediterrâneo da Ilha de Vênus n’Os Lusíadas, Portogallo e Mediterraneo, Atti del Congresso Internazionale (a cura di Maria Luisa Cusati), Napoli, p. 181-192.
- (2010) Os primeiros cultores da maneira italiana em Portugal, ABRIL – Revista do Núcleo de Estudos de Literatura Portuguesa e Africana da UFF, vol. 3, n.° 4 (abril 2010), p. 117-132.
- (2010) Camões em duas canções da MPB [Música Popular Brasileira], Floema (UESB) , n.º 7 (jul. - dez. 2010), p. 137-153.
- (2010) Dossiê Camões. 11.ª ed. Vitória da Conquista: Edições UESB. – [174 p.].
Poesias / Francisco de Sá de Miranda
- (2011) Afrânio Peixoto, Júlio (camonista), verbete, in Dicionário de Luís de Camões. Org. Vítor Aguiar e Silva. Alfragide: Caminho, p. 20-22.
- (2011) O cânone literário português e Camões, verbete, in Dicionário de Luís de Camões. Org. Vítor Aguiar e Silva. Alfragide: Caminho, p. 219-228.
- (2011) Desconcerto do Mundo, verbete, in Dicionário de Luís de Camões. Org. Vítor Aguiar e Silva. Alfragide: Caminho, p. 312-316.
- (2011) Horacianismo em Camões, verbete, in Dicionário de Luís de Camões. Org. Vítor Aguiar e Silva. Alfragide: Caminho, p. 417-419.
- (2011) Labirintos, verbete, in Dicionário de Luís de Camões. Org. Vítor Aguiar e Silva. Alfragide: Caminho, p. 457-459.
- (2011) “Ficalho, Conde de, Flora dos Lusíadas”, verbete, in Dicionário de Luís de Camões. Org. Vítor Aguiar e Silva. Alfragide: Caminho, p. 384-387.
- (2012) Sá de Miranda e Camões, in FRAGA, Maria do Céu et al. (org.) Camões entre os contemporâneos. Braga: CIEC - UC, Univ. dos Açores, Univ. Católica Portuguesa, p. 203-216.
- (2014) Convite que fez Camões em Goa a certos Fidalgos, e-lyra: revista de rede internacional Lyracompoetics, n.º 4 (out. 2014), 21-45.
- (2015) A Zombaria de Camões à Entrada de Francisco Barreto em Goa. – Apresent. de trabalho/conferência ou palestra.
- (2017) Labirinto do autor, queixando-se do mundo, corre sem vela e sem leme. Convergência Lusíada [digital], vol. 23, n.º 27 (jan.-jun. 2012): Sobre Luís de Camões.
- (2017) Fadas e encantamentos no teatro quinhentista português, E-Scrita: revista do curso de letras da UNIABEU, vol. 8, n.º 3, p. 129-143. – Em coautoria com Paulo César Ribeiro Filho.(2018) A correspondência entre António Ferreira e Sá de Miranda, Texto Poético, vol. 14, n.º 24 (jan.-jun. 2018), p. 4-27.
- (2019) A quinta carta em prosa de Camões: ?Por que nem tudo seja falar-vos de siso?, ABRIL, n.º 11, Niterói, p. 43-56.
Camões e Garcia de Orta em Goa e em Portugal (Séculos XVI e XIX)
Índice
Teorética, pp. 11-17.
PARTE I – CAMÕES E ORTA NO SÉCULO XIX
- Ficalho e a sua geração, 21-24.
- A crítica das Ciências Naturais na ordem da cultura: A Relíquia, 25-33.
- Camões e Garcia d’Orta lidos pelo conde de Ficalho, 35-52. [v. anos 2005, 2011]
- Paisagem mediterrânea na ilha dos amores, 53-62. [v. ano 2009]
- Camões e Garcia d’Orta a partir dos paratextos de os Colóquio, 65-85.
- Botânica, amor e poesia: psicoativos, afrodisíacos e a mulher, 87-109. [v. anos 2000. 2002]
- A rota das especiarias em textos do século XVI, 111-129.
- Fiama camonista, 131-143. [v. ano 2005]
- A zombaria de Camões a Dom Francisco Barreto, 145-162. [v. ano 2015]
- Camões e Orta na corte do Vice-Rei, o Conde de Redondo, 163-168.
- Convite para uma ceia toda em trovas, 169-181. [v. ano 2014]
- O tema do desconcerto do mundo, 183-189. [v. ano 2011]
- Labirinto do autor, queixando-se do mundo, 193-202. [v. anos 2011, 2017]
- Colóquio do Anfião, 205-207.
- Colóquio do Bangue, 209-2010.
- Colóquio da Datura e dos Duriões, 211-213.
- (2019) Camões no modernismo paulista, Colóquio/Letras, n.º 202 (set. 2019), Lisboa, p. 137-148.
- (2021) Poesia e Filosofia. Pneumo-fantasmologia em alguns sonetos do dolce stil novo renovado. de Sá de Miranda, Românica, Lisboa, 24, p. 95-106.
Reescrever o século XVI: para uma história não oficial de Camões
Publicação de Márcia Arruda Franco no volume, para além da coorganização e do prefácio:
- (2022) “Carta que um amigo a outro manda de novas de Lisboa” – A quinta carta em prosa de Camões: por que nem tudo seja falar-vos de siso: proposta de edição de –, in idem, ibidem, p. 231-237.
- (2022) “Sobre o gênero cartas em prosa no Renascimento e as cartas em prosa de Camões” (p. 238-249) – Artigo seguido do seguinte “Apêndice”: “Cartas em prosa de Camões manuscritas, in idem, ibidem, p. 250-262.
"Neste ano em que se comemoram os 450 anos de Os Lusíadas, pareceu-nos importante trazer à luz outra face de Luís de Camões. A presente publicação decorre das VI Jornadas de Literatura Portuguesa - Para a história não oficial de Camões: Novas propostas de estudos camonianos (2018), e do Grupo de Pesquisa Reescrever o século XVI (CNPq/USP).Por história não oficial de Camões e do século XVI entendemos aqueles lugares iconográficos e textuais que são pouco estudados em virtude de ameaçarem não só a figura oficial do poeta incontornável da cultura portuguesa, mas também as navegações portuguesas como símbolo da sua identidade cultural e do seu papel civilizatório." (p. 6)
Com referido supra, no âmbito do projeto Reescrever o século XVI, está em desenvolvimento a edição da Antologia Homoerótica Camoniana (AHC):
"A Antologia Homoerótica Camoniana (AHC), que vem sendo desenvolvida desde 2019, insere-se num projeto internacional, “Reescrever o século XVI”, desenvolvido em cooperação entre a Universidade do Minho (Portugal) e a Universidade de São Paulo (Brasil).
Investigar o homoerotismo na poesia do passado remoto, de forma a rastrear a forma como a Imitatio renascentista leva os poetas da época a revisitar os lugares do homoerotismo antigo, implica
1) distinguir o que se entende por prática homoerótica na sociedade de corte no início dos tempos modernos
2) determinar a sua tematização na poética renascentista, de acordo com a Imitatio.
Assim, este projeto parte de uma leitura do romance de Frederico Lourenço, Pode um desejo imenso (2002), no qual Camões-personagem é preceptor de D. António de Noronha, jovem a quem teria dedicado 10 poemas líricos de teor homoerótico. A partir da perspetiva filológica e histórico-cultural, os poemas serão lidos, independentemente do seu lugar no cânone lírico, em clave homoerótica, editados e anotados, de forma a poderem ser publicados numa breve antologia, que envolve estudantes da graduação e da pós-graduação, das duas instituições parceiras, mas também do ensino médio em projetos vinculados à USP."
Fonte: Site da AHC.
2022/07/22
Invocação musical do Poema de Luís de Camões por José Vianna da Motta
Invocação dos Lusíadas, Op. 19, de José Vianna da Motta
Concerto Coral-Sinfónico
Nunca senti tanto amor por alguma outra obra minha Poderei estar enganado, mas parece-me que esta sinfonia é a melhor coisa que escrevi até agora.
Para saber +
- Concerto Coral-Sinfónico, in Programação temporada 2022 - 2023, do Teatro Nacional de São Carlos.
- Concerto Coral-Sinfónico, 31 Mar. 2023, in CA Notícias [Canal Alternativo, online], 18.07.2022. José Vianna da Motta, in Wikipédia
2022/07/14
UM INÉDITO TRIPLAMENTE PUBLICADO
Um *inédito* triplamente publicado
Em conversa informal com o Professor Felipe de Saavedra, da Rede Camões na Ásia (RCnA) - http://www.asia.pt ficámos a saber que o soneto de Camões anunciado hoje por vários órgãos de imprensa portugueses como "inédito" e recém-descoberto, foi já publicado em pelo menos três instâncias:
De Luis de Camões, a Christo atado a colunna
Se misericordia e amor não vos atara,
A corda per sy só se desfizera;
E, se isto deste modo acontecera,
Quem da prizão eterna me livrara?
Se amor, com vos prender, não me soltara,
Em cárcere infernal sempre estivera;
E, se do Ceo esse amor vos não decera,
Quem do inferno ao ceo me levantara?
Por demais forão gemidos nem oferta,
Se amor vos não tivera tão atado.
E cuidão cegos que a corda vos aperta!
E vos de amor estais tam apertado
Que so elle se acende e se desperta
Mais que algos contra vos, por meu pecado.
LUÍS DE CAMÕES
Fonte:Cancionero recopilado por Manuel de Faria. – Dedicado ao Conde de Haro em 1666, ms., f. 36.
Cristo atado à coluna, 1565
Óleo sobre madeira de castanho.Atribuído a António Leitão.
Museu de Lamego
2022/07/12
O Morgado de Mateus (1758-1825), editor d’Os Lusíadas (1817), uma história contada
A Fundação da Casa de Mateus e a Alêtheia Editores apresentaram o número 5 da coleção “Casa de Mateus – Estudos & Manuscritos”, o livro O Morgado de Mateus, editor de ‘Os Lusíadas’, no dia 14 de julho de 2015, às 18h30, no Grémio Literário. A coleção e a obra foram apresentadas pelo Prof. Doutor Martim de Albuquerque e pela Drª. Maria Carlos Loureiro.
O morgado de Mateus, editor de Os Lusíadas
Anne Gallut [-Frizeau]
Tradução de Maria Carlos Loureiro
Lisboa: Alêtheia, 2015.
Col. “Casa de Mateus – Estudos & Manuscritos”, nº 5.
385, [4] p. : il.; (23cm). ISBN 978-989-611-747-0.
“Após a sua publicação, em 1817, a edição monumental de Os Lusíadas efetuada pelo Morgado de Mateus suscitou curiosos debates que se prolongaram durante uma década.
No entanto, rapidamente foi esquecida. Os dicionários bibliográficos reservam-lhe apenas um parágrafo e as histórias da literatura concedem-lhe, por vezes, uma página, mas raramente um artigo completo. Apesar da riqueza do seu conteúdo que, para além do poema épico, também contém uma biografia de Camões, uma análise da sua obra lírica, numerosas notas e ainda uma introdução onde se faz um esboço da história das edições d' Os Lusíadas de 1572 a 1817, a edição monumental não foi detalhadamente estudada.
Anne Gallut, em 1970, publicou em França [e em Portugal, em língua francesa] o resultado da sua investigação sobre a edição de José Maria de Sousa, Morgado de Mateus. É a tradução desse excelente estudo, fundamental para camonianos e amantes de Camões, que aqui se apresenta.”
– Fonte: site da editora Alêtheia.
A autora
Anne Gallut-Frizeau (n. 1.06.1930) é professora jubilada da Universidade de Toulouse II – Le Mirail / França, onde lecionou Estudos Portugueses e Brasileiros.
Especializou-se em Cultura e Literatura portuguesas com a tese de doutoramento Le Morgado de Mateus, Editeur des Lusíadas, defendida e publicada em França e que agora se publica pela primeira vez em língua portuguesa.
Camoniana
- (1966) Documents inédits sur le Morgado de Mateus et son édition des Lusíadas, Bul. des études Portugaises, 26, Lisboa: Institut Français au Portugal, p. 181-222.
- (1966) A propos de l'édition des "Lusíadas" du Morgado de Mateus: documents inédits, in Actas do V Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros, 3. Coimbra: Gráfica de Coimbra.
Le Morgado de Mateus, editeur des Lusíadas.
Paris: Klincksieck / Lisboa: Bertrand, 1970.– [399, [4] p. : 1 est. (24cm);
– Collection portugaise sous le patronage de L'Institut Français au Portugal].
- (1971) Quelques réflexions autour de la biographie du Morgado de Mateus et de son édition des Lusíadas, Revista Camoniana, vol. 3 (1971), p. 145-151.
- (1972) Camões en France (1600-1860). – Tese de Estado (Études Ibériques), Paris: Université Paris III - Sorbonne Nouvelle.
- (2011) O Morgado de Mateus e a edição d’Os Lusíadas, verbete, in SILVA, Vitor Aguiar, coord. – Dicionário de Luís de Camões. Alfragide: Caminho, 613-628.
- (2015) O Morgado de Mateus, Editor de Os Lusíadas. – Trad. de Maria Carlos Loureiro. Lisboa: Alêtheia Editores, 2015.
- Diário de Viagem (1791-1793) de D. José Maria de Sousa, Morgado de Mateus. Lisboa: Alêtheia, (no prelo). – Col. “Casa de Mateus – Estudos & Manuscritos”, nº 4.
Para saber +
- O Morgado de Mateus editor de Os Lusíadas, in Alêtheia Editores.
- Colecção Estudos & Manuscritos, Fundação da Casa de Mateus.
- O Morgado de Mateus. Editor de Os Lusíadas, in e-Cultura / CNC.
- A autora Anne Gallut-Frizeau, bio na Wook.