2022/11/28

Camões e o Erotismo numa jornada de estudos sobre a Literatura Portuguesa na Sorbonne Nouvelle



“Ai! Ou como gozar em português”

JORNADA DE ESTUDOS

28 de novembro de 2022, entre 9h15 às 17h00

Sala Athena da Maison de la Recherche da Universidade Sorbonne Nouvelle / Paris

Organização:
Fernando Curopos e Egídia Souto (Crepal)

com o apoio do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.






“A literatura em língua portuguesa nascida com o lirismo trovadoresco surge já permeada por um certo erotismo nas cantigas de amigo, revestindo-se de contornos pornográficos ou obscenos nas cantigas de escárnio e de maldizer. Embora “imorais”, essas cantigas integram o cânone literário, legitimadas pela academia e pelo discurso crítico. Ora, se esse mesmo discurso académico reconhece o episódio da “Ilha dos Amores” (Os Lusíadas) como um texto erótico de relevo, muitos outros, escritos na época e nos séculos seguintes, terão sido descartados, esquecidos ou mesmo apagados por vários mecanismos de censura ou de autocensura, uma censura que também atingiu a arte portuguesa. No entanto, vale lembrar que algumas práticas obscenas vindas de tempos remotos nem sempre foram censuradas e continuam ainda vivas na cultura popular.

A jornada de estudos “Ai! Ou como gozar em português” tem como objetivo resgatar textos, obras, autores, artistas, discursos e práticas culturais em que o sexo é dito, visto, “inter-dito” ou “maldito”.”

Fonte: Site do Camões, I.P. agenda.







Consulte
aqui
(.pdf)






Descobrir o repertório do teatro clássico português com Silvina Pereira e o Teatro Maizum na 7.ª edição dos Clássicos em Cena


7.ª edição dos Clássicos em Cena

iniciativa do Teatro Maizum

com direcção de Silvina Pereira

















O Teatro Maizum realizou mais um Laboratório de Teatro Clássico Português, com atrizes e atores de várias gerações, tendo em vista a 7.ª Edição dos Clássicos em Cena, que decorreu de 21 a 27 de novembro de 2022, na Galeria Sá da Costa, no Chiado lisboeta.




Na 2.ª feira, dia 21, às 17h00, na Galeria Sá da Costa, aconteceu a leitura encenada das três únicas tragédias portuguesas conhecidas do Século de Ouro português: “A Vingança de Agamenom” de Anrique Aires Vitória, a “Tragédia do Príncipe João” de Diogo de Teive e a “Castro” de António Ferreira. Estas três obras dramáticas constituem, pois, o corpus trágico clássico português. 


  x



Diz-nos Silvina Pereira, atriz, encenadora, dramaturgista e a organizadora do evento:
“Representar as tragédias de Diogo de Teive, de António Ferreira ou as comédias de Jorge Ferreira de Vasconcelos é permitir uma visão alargada e multifacetada de um labor teatral de autores e obras, que refletem no campo dramático a luz e sombra do seu tempo. Trata-se de escritores que partilharam, a um dado momento o mesmo espaço geográfico, a mesma visão do mundo onde a razão e a tolerância seriam os regentes da vida humana.
Neste mar revolto do nosso tempo assistimos atónitos ao «desvairado confronto dos mundos» e, enquanto isso, os textos clássicos teimam em sobreviver, resistindo e dialogando com o nosso presente.
O Teatro Clássico Português é um legado único, um património que devemos conhecer e revisitar. Dar-lhe palco e espetadores.”


Algumas fotografias do dia 27, com a leitura encenada das 3 peças:



 






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Teatro Maizum





2022/11/27

O romance os lusíadas (1977) de uma parceria literária, Manuel da Silva Ramos e Alface

 

os lusíadas: romance



Lisboa: Assírio e Alvim, 1977

Cadernos Peninsulares, especial 2

444 p.



excerto:


"De uma cidade interior ejacorreu um bibliurticário em adeuses. E uma tia em seu mersius. Um de três, embarcacilhei, uma de xadrez, aliviei – era uma vez.
Um sítio sumido, brando, invulgar nestas coisas de paisagem e longe de tudo isso, duas coisas que me são caras e croas: a escripta, os pressumidos ossos de Camões. Era ter a terra, versos navegáveis, civilização occipital. Gostos pizarros. A abhorração. Cousas que juntas se acham raramente? Quem cu tem e o sente usa cão, retroactiva munição? Quem tem cu que se sente. E que fale a gente. Para para informar quedas, semelotes, tisanas, indubitolidades, tochas tenentes, para informar mesuras, redes, febres dissidentes, estações, conivências, ditados cíveis, minúcias, tonitroantemente, informar quermesses coptas, ruas venérias, agredida anquilose, diuturnas expedições, queixinhas, formar platibandas napas, catascese, miriave, falsos momentos de eloquente sorte, cetáceos, furar domesticados bens, furtar pérolas novezinhas, esforçar retratos resistentes ao olhar derradeiro de uma manhã brumetida, aferir água doce suas consequências, mesmo assim suas decentes mesas, aferir parlamentáveis esmeros, iodadas amarguras de desuso perene cativo, aferir corridas paisagens, vozes trocadas a cingidos ventres, curtida zona de ornar, para ou para aferir, esvoaças madeixas de sincero século, sindbad em condor em melhor pousada em melhor mulher em melhor imprensa em melhor vazante, pra deduzir como corre o cão como toca o sino que faz dlãodão desabaladamente, para afligir marés robustas em praias justas, imiscuir no entendimento dos peixes conceitos impudentes, pender o cenábulo de tudo, atentar nos sons mínimos, para informar com regularidade disforme uma amplíssima sofreguidão de espaços cujo aconchego não evita uma onova missa, para abalanchar no seductor aspecto físico das coisas e sendo que, pouco aguda a simtaxe e fisionómico o rosto temos profícuo, quem de nós ao dizê-lo sente adverbialmente, para informar ruídos de âmbito inquestionável assinada frequência, ganhar corpo, uma prolixa proximidade, atender a que uma meã fereza ao invés de remoçar nos cataleva em espíricos descentrados levantamentos a frustres pinaças, mas imprimir com leveza, evitando resgates ímpios sem graça, intransitar a cobiça, os cósmicos vetustos piangentes esmaéticos narradores, amiudadamente depois pautar uma oferenda, que para amortecer advertida bonança, instrumentos usuais e desdizíveis e finalistas mas instrumentos pormenorizados, ocidentais, nem instrumentos corajosos ou sôfregos ou utensílios adversos memoráveis inquinados insalubres utencílios, saber cevar com urbanidade, complemento directo, adquirir usos civis, conotar a decência líquida, em pondo de lado a coação residual, ferina estânsia de odes, o abisso, para tudo, para urdir inota equidade, semelhança paramental bradura sinalização tessitura atinência oleosidade solidez advertência, para acenar a fundo, que não dizer. E vá a gente cubióticamente destinto, elmo fodibundo, grilo horizonde individose jugular invenal hissope galinha fatísica edeologando duplamento céreo, desforra embárquica f gavernoite (homementus) indivendado jeneral, lendo. Cuero dizer: ênfasia noces ganhos – hantaño – imprecionam jmagam luzem. Memoro nessas oudiências priclitóricas qonsequânsias. (Um povo que se move cultiva com tardio horror a paz de um livro): realivi serenos tubaratos uivindo-se. Logo jeremios louvação juvenal: santos de casa não saem de sagres. Querem perenigeração, quota paga, quociente penunbril. Atuei sempre súpito repouso, retina anedórica. Tudo uma vez. Xega. Ratifiquei isso ontem mientrava a pandalusa aneduda: ahora? Anexação anciosa arregaça a raça: pornofagia famérica, a falaz navelha, os manigantes, litoral peroração do peixe, do episodíaco, o palatino emirgrante, cintaxe revolúvel, quem mata os seus não degenera, geral gente genimunda. A manhã e a sanha: lusa anda andarolha acusa manda olha no estreito e no cabo a eito e a nado. A pariátria alheia a essas coisas, precipiciatória tendo marcos tendo supernos tendo um navio no mar. Manietar isto numa razião desmandada do discurso, num solusar, num precioso erguer o pau de carreira, uma pirotaria, em corsábios das ilhas, em philimusteiros concredos na boca, nas putas com juízo, gente com qualidades, o cozinheiro de borco, o senão da nau, bústula, ariostomos e constelações usufruíveis. Na demagonia do tempo ensaia-se uma deamputação patriórfica, a pretérita alquimia de uns dados fundeados no reduzido alcance da temeridade própria, o expaço hinominado: quem sai dos seus prolifera. Prolifere-se? Prolifoda-se.

in 
os lusíadas: romance, 1977, p. 109-110. 
Fonte: DGALB.




O rapto / Nessus e Dejanira, 1920 - por Pablo Picasso




Para saber +




com Teresa Carvalho:










2022/11/25

José Camões continua a promover a obra e a época de Gil Vicente através de grandes colóquios


Gil Vicente na mudança dos tempos

Colóquio Internacional

24 de novembro de 2022

Auditório do Museu Nacional do Teatro e da Dança


Organização científica de José Camões

Coorganizado pelo CET da FLUL e MNTD



O Centro de Estudos de Teatro (CET) da Faculdade de Letra da Universidade de Lisboa, na sequência de dois congresso internacionais anteriores (em 2002, assinalando os quinhentos anos da primeira representação teatral de Gil Vicente, e em 2012,  comemorarando os 450 anos da publicação da Compilação de Todalas Obras) promove agora mais um encontro de especialistas visando a proposta de "novas perspetivas da obra de Gil Vicente, num ano em que se assinalam 500 anos da transição de reinado de D. Manuel I para o de D. João III". 

O colóquio, sob a organização científica de José Camões, para além de suscitar a aprendizagem histórica obra de Gil Vicente, procurou sensibilizar para "as implicações das obras de arte na transformação de mentalidades, de sociedades e, assim, talvez do mundo", e "revelar a intemporalidade da obra e o seu permanente poder". 


Os Professores José A. Cardoso Bernardes e José Camões, o organizador do Colóquio.


PROGRAMA

10.00h – Abertura

10.15h – Gil Vicente: o Todo e as Partes, José Augusto Cardoso Bernardes (FLUC)

11.00h – Copilaçam, 1562: Ordenamento do livro terceiro, que é das Tragicomédias, Márcio Muniz (Univ. Federal da Bahia)

11.30 – Mudan los tiempos, mudan los afanes. La métrica del teatro de Gil Vicente, Manuel Calderón (CET da FLUL)

12.00 – Pausa

12-15 – Dom Duardos: teatro e música na corte de D. João III, Lenora Pinto Mendes (Scriptorium, Univ. Federal Fluminense)

12.45 – Mensagens políticas de Gil Vicente na cena lírica do Estado Novo, Edward Abreu (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, FCSH)

13.15h – Almoço

15.00 – Da distribuição das figuras, Helena Reis Silva (CET da FLUL)

15.30 – Deuses e heróis em Gil Vicente, Ana María Tarrío | FLUL)

16.00 – Vozes de mortos, vivos, alegorias e risos: ou de como falam os géneros vicentinos, Nuno Meireles (FLUC)

16.30h – Pausa

16.45 – "O nosso Gil Vicente": memória do autor, presença da obra (sécs. XVI-XVII), Isabel Almeida (FLUL)

17.30 – Encerramento



Objetivos


Com uma forte componente didática, direcionado também para docentes do ensino não universitário, o colóquio apresentava também os seguintes objetivos:
  • Identificar fases na produção vicentina, propondo critérios e ensaiando algumas hipóteses;
  • Discutir o ordenamento do "Livro das Tragicomédias", buscando defender a confluência em sua organização de propósitos autorais e estratégias editoriais;
  • Identificar etapas na versificação do teatro de Gil Vicente;
  • Identificar recursos, utilizados por Gil Vicente, também observados na obra de outros dramaturgos ibéricos, contemporâneos ou posteriores a Gil Vicente;
  • Compreender a receção moderna do “pai do teatro português” enquanto exercício de estudo dos contextos políticos em que o vicentismo se desenvolveu;
  • Identificar nas personagens vicentinas a voz dos seus géneros;
  • Valorizar a obra de Gil Vicente como fonte de conhecimento.

O colóquio é certificado para docentes pelo Centro de Formação de Associação de Escolas Calvet de Magalhães, em cujo site é feita a inscrição para a certificação.






Gil Vicente: Portugal e Espanha nos Primórdios do Teatro Europeu

EXPOSIÇÃO


O colóquio acontece também no contexto da exposição “Gil Vicente. Portugal e Espanha nos Primórdios do Teatro Europeu”, uma coprodução inédita entre dois museus ibéricos dedicados às artes do espetáculo, o Museo Nacional del Teatro espanhol e o homólogo português, o Museu Nacional do Teatro e da Dança (MNTD). A exposição esteve patente no Museo Nacional del Teatro, em Almagro, entre junho e outubro de 2022, e poderá ser visitado em 2023 no MNTD, em Lisboa.

que esteve patente de jun. a out. 2022 no Museo Nacional del Teatro, em Almagro, Espanha.
Em 2023, poderá visitá-la no MNTD, em Lisboa.





Museu Nacional do Teatro e da Dança


2022/11/23

Contar OS LUSÍADAS em quadrinhos como fez José Ruy, obrigado!

 

José Ruy

1930-2022







Salienta-se a sua adaptação d'OS LUSÍADAS para banda desenhada, 
recomendada pelo Plano Nacional de Leitura.











2022/11/22

Comemoração em Salamanca dos 450 anos de Os Lusíadas



Vídeo no canal do Youtube da Universidad de Salamanca

Sessão solene na Universidade de Salamanca

por ocasião dos 450 anos da publicação de “Os Lusíadas” de Camões

22 NOV. 2022

Na Aula Salinas, edifício das Escolas Maiores, 
da Universidade de Salamanca

Coordenador do evento:
Estúdio Salmantino 


No dia 22 de novembro de 2022, a Universidade de Salamanca organizou na Aula Salinas, no edifício das Escolas Maiores da Universidade, uma sessão solene para assinalar a efeméride dos 450 anos de Os Lusíadas (1572) de Luís de Camões, e que teve as intervenções de Ricardo Rivero, reitor; João Mira Gomes, embaixador da República de Portugal em Espanha; Manuel González de la Aleja Barberán, reitor da Faculdade de Filologia; Jacobo Sebastián Sanz Hermida, diretor das Edições Universidad de Salamanca; e Pedro Serra, professor de Filologia e Português.

O dia contou com a palestra do camonista e professor José Augusto Cardoso Bernardes, da Universidade de Coimbra, intitulada "Os Lusíadas no Portugal de Hoje".

Foi ainda apresentada a obra reunindo três estudos camonianos da autoria de Vítor Manuel Aguiar e Silva, Vanda Anastácio e José Augusto Cardoso Bernardes, cujos textos foram selecionados e traduzidos por Pedro Serra: 450 años de Os Lusíadas: homenaje al Príncipe de los Poetas, Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2022.




  1. Comemoração na Aula Salinas da Universidade de Salamanca. Imagem da notícia de Salamanca RTV Al Dia.
  2. Cartaz da palestra proferida pelo Professor José Augusto Cardoso Bernardes.
  3. Capa da obra organizada pelo Professor Pedro Serra, 450 años de Os Lusíadas: homenaje al Príncipe de los Poetas. - Imagem no perfil do Facebook do Professor.


Para saber +









Os Lusíadas no Portugal de Hoje, conferência por José Augusto Cardoso Bernardes

 

Os Lusíadas no Portugal de Hoje

Conferência magistral
pelo Professor Doutor José Augusto Cardoso Bernardes

 22 NOV. 2022

Na Aula Francisco de Salinas, do edifício das Escolas Maiores
da Universidade de Salamanca

Organização:
Estúdio Salmantino


Para assinalar a efeméride dos 450 anos de Os Lusíadas, o Estúdio Salmantino organiza um ato solene presidido pelo Magnífico Reitor da Universidade de Salamanca, D. Ricardo Rivero Ortega, e pelo Exmo. Sr. Embaixador de Portugal em Madrid, D. João Mira Gomes. 

O camonista e Professor Doutor José Augusto Cardoso Bernardes, da Universidade de Coimbra, proferiu a conferência magistral "Os Lusíadas no Portugal de Hoje".

Foi ainda apresentado um volume reunindo três estudos camonianos da autoria de Vítor Manuel Aguiar e Silva, Vanda Anastácio e José Augusto Cardoso Bernardes, cujos textos foram selecionados e traduzidos por Pedro Serra.


450 años de Os Lusíadas

Homenaje al Príncipe de los Poetas

Vítor Manuel de Aguiar e Silva, Vanda Anastácio, José Augusto Cardoso Bernardes

Seleção e tradução: Pedro Serra

Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2022.


450 años de Os Lusíadas, Homenaje al Príncipe de los Poetas

 



450 años de Os Lusíadas

Homenaje al Príncipe de los Poetas

Autores dos textos: Vítor Manuel de Aguiar e Silva, Vanda Anastácio, José Augusto Cardoso Bernardes

Seleção e tradução: Pedro Serra

Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2022.




Referência:

SERRA, Serra, trad. y sel. - 450 años de Os Lusíadas: homenaje al Príncipe de los Poetas. - Com textos de Vítor Manuel de Aguiar e Silva, Vanda Anastácio, José Augusto Cardoso Bernardes. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2022.



2022/11/21

Dimensões modernas d’ Os Lusíadas, conferência proferida por Onésimo Teotónio de Almeida

Modern Dimensions of Camões’ The Lusiads

Conferência

Dia 1 de novembro, terça-feira, pelas 16h30
no Maddock Alumni Center
Portuguese and Brazilian Studies at Brown

por
Professor Onésimo T. Almeida



A edição de 1572 de Os Lusíadas  [.pdf] adquirida nos anos 60 pela biblioteca John Carter Brown / Brown University. 
Fotografia de Onésimo T. de Almeida publicada por O Jornal / The Herald News.


Assinalando os 450 anos de publicação de Os Lusíadas, a conferência intitulada “Dimensões modernas d’ Os Lusíadas de Camões” foi proferida pelo Professor Onésimo T. Almeida, cujo livro O Século dos Prodígios inclui um capítulo sobre Os Lusíadas e a cosmovisão empírica emergente nos anos 1500.
O acervo da Biblioteca John Carter Brown integra uma primeira edição de Os Lusíadas, e o evento visa assinalar o 450º aniversário da sua publicação.
Seguir-se-á uma receção com a presença do Embaixador de Portugal, Dr. Francisco Duarte Lopes.
Evento patrocinado pelo Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University, pelo Camões, I.P., e pela Embaixada de Portugal, Washington D.C.

Fotografia na pág. de Facebook, Portuguese and Brazilian Studies at Brown

Para (re)ver o evento (através de um link para o registo vídeo da palestra) e encontrar informação sobre o mesmo, consulte a secção Notícias do nosso Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University.

Professor Onésimo T. Almeida

Para saber +

2022/11/20

Exposição bibliográfica e iconográfica camoniana patente durante o congresso Os Lusíadas na Escola

 

Chegada à Ilha dos Amores, por Gouveia Portuense, pseud.
In Camões, Luís de – Os Lusíadas. Porto: Lello & Irmão, 1973
Reprod. na capa do catálogo da exposição, 1.ª divulgação em 2019.





Os Lusíadas – Utopias de Luz e de Sombra na ilha dos amores

Exposição bibliográfica e iconográfica


19 e 20 de novembro de 2022


Org. Equipa do Livro Antigo da BGUC
Textos: José Augusto Cardoso Bernardes
Recolha de imagens, tratamento iconográfico e legendagem técnica: Maria de Fátima Bogalho
Curadoria bibliográfica e montagem: A. E. Maia Amaral, Isabel Ramires, José Mateus, Maria José Otão e Maria Luísa Machado
Extensão pedagógica: Teresa Mendes








Os Lusíadas – Utopias de Luz e de Sombra na ilha dos amores
é uma exposição bibliográfica e iconográfica integrada no programa do congresso “Os Lusíadas na Escola”, ambos realizados no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, nos dias 18 e 19 de novembro de 2022.
A exposição teve como comissário o Professor Doutor José Augusto Bernardes que foi assessorado pelos Drs. António Maia do Amaral, Maria Luísa Sousa Machado, José Alberto Mateus, Fátima Bogalho, Maria José Otão, Isabel Ramires e Teresa Mendes. Consultar ficha técnica supra.

A presente Exposição constitui uma escolha de gravuras (reproduzidas) alusivas ao episódio da Ilha dos Amores de alguns exemplares camonianos que se guardam na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. As gravuras são da autoria de diversos artistas nacionais e estrangeiros, como Lima de Freitas e Miloslav Troup e foram expostas conjuntamente com as várias edições de Os Lusíadas, desde o século XVII com as ilustrações da edição monumental comentada de Manuel de Faria e Sousa (1639) até ao século XX.

Esta exposição, em moldes semelhantes mas mais ampla e com catálogo, já tinha Integrado o programa do 11.º Festival das Artes em Coimbra, tendo estado patente de 19 de julho a 2 de agosto de 2019, na Sala de São Pedro da BGUC. Consultar aqui a mensagem informativa sobre a mesma.


Álbum do evento (algumas imagens):



 






Ciclo de Conferências - Refracções Camonianas na Novíssima Poesia Portuguesa do Século XXI

Refracções Camonianas na Novíssima Poesia Portuguesa do Século XXI

Conferências poéticas camonianas

20.11.2022 / 24.11.2022 / …
18:00 Lisboa / 10:00 Los Angeles / 15:00 Brasília

Califónia/Coimbra, online.

Org. CIEC de Coimbra & CPS da Univ. da Califórnia




A prof.a Maria Bochicchio, CIEC Coimbra

Assinalando os 450 anos da publicação d’Os Lusíadas, realiza-se o ciclo de quatro conferências acerca das “refrações camonianas na novíssima poesia portuguesa do século XXI”. Um evento organizado pelo grupo de trabalho “Poética e Retórica” do Centro de Interuniversitário de Estudos Camonianos (CIEC) em parceria com o Center for Portuguese Studies (CPS) da Universidade da Califórnia em Santa Barbara / EUA.

O ciclo de conferências procura “ponderar em que medida e de que modo Camões permanece um mito vivo na Novíssima Poesia Portuguesa e como a sua obra continua a dirigir sedutores apelos ao pensamento e à poética, fecundando intertextualmente a literatura contemporânea”.

Na primeira sessão foi destacado o projeto da antologia de poesia a ser publicada na efeméride dos 500 anos do nascimento do Poeta, com título homónimo aos das Conferências, que contemplará poetas contemporâneos com obra publicada há cerca de uma década, com presença nacional e Internacional, e que têm colaborado ou estado ligados a revistas literárias.

Na sessão I, a 20.11.2022, os poetas convidados foram Nuno Brito e Pedro Craveiro; na sessão II, Sara Costa, João Pedro Azul.