2022/11/27

O romance os lusíadas (1977) de uma parceria literária, Manuel da Silva Ramos e Alface

 

os lusíadas: romance



Lisboa: Assírio e Alvim, 1977

Cadernos Peninsulares, especial 2

444 p.



excerto:


"De uma cidade interior ejacorreu um bibliurticário em adeuses. E uma tia em seu mersius. Um de três, embarcacilhei, uma de xadrez, aliviei – era uma vez.
Um sítio sumido, brando, invulgar nestas coisas de paisagem e longe de tudo isso, duas coisas que me são caras e croas: a escripta, os pressumidos ossos de Camões. Era ter a terra, versos navegáveis, civilização occipital. Gostos pizarros. A abhorração. Cousas que juntas se acham raramente? Quem cu tem e o sente usa cão, retroactiva munição? Quem tem cu que se sente. E que fale a gente. Para para informar quedas, semelotes, tisanas, indubitolidades, tochas tenentes, para informar mesuras, redes, febres dissidentes, estações, conivências, ditados cíveis, minúcias, tonitroantemente, informar quermesses coptas, ruas venérias, agredida anquilose, diuturnas expedições, queixinhas, formar platibandas napas, catascese, miriave, falsos momentos de eloquente sorte, cetáceos, furar domesticados bens, furtar pérolas novezinhas, esforçar retratos resistentes ao olhar derradeiro de uma manhã brumetida, aferir água doce suas consequências, mesmo assim suas decentes mesas, aferir parlamentáveis esmeros, iodadas amarguras de desuso perene cativo, aferir corridas paisagens, vozes trocadas a cingidos ventres, curtida zona de ornar, para ou para aferir, esvoaças madeixas de sincero século, sindbad em condor em melhor pousada em melhor mulher em melhor imprensa em melhor vazante, pra deduzir como corre o cão como toca o sino que faz dlãodão desabaladamente, para afligir marés robustas em praias justas, imiscuir no entendimento dos peixes conceitos impudentes, pender o cenábulo de tudo, atentar nos sons mínimos, para informar com regularidade disforme uma amplíssima sofreguidão de espaços cujo aconchego não evita uma onova missa, para abalanchar no seductor aspecto físico das coisas e sendo que, pouco aguda a simtaxe e fisionómico o rosto temos profícuo, quem de nós ao dizê-lo sente adverbialmente, para informar ruídos de âmbito inquestionável assinada frequência, ganhar corpo, uma prolixa proximidade, atender a que uma meã fereza ao invés de remoçar nos cataleva em espíricos descentrados levantamentos a frustres pinaças, mas imprimir com leveza, evitando resgates ímpios sem graça, intransitar a cobiça, os cósmicos vetustos piangentes esmaéticos narradores, amiudadamente depois pautar uma oferenda, que para amortecer advertida bonança, instrumentos usuais e desdizíveis e finalistas mas instrumentos pormenorizados, ocidentais, nem instrumentos corajosos ou sôfregos ou utensílios adversos memoráveis inquinados insalubres utencílios, saber cevar com urbanidade, complemento directo, adquirir usos civis, conotar a decência líquida, em pondo de lado a coação residual, ferina estânsia de odes, o abisso, para tudo, para urdir inota equidade, semelhança paramental bradura sinalização tessitura atinência oleosidade solidez advertência, para acenar a fundo, que não dizer. E vá a gente cubióticamente destinto, elmo fodibundo, grilo horizonde individose jugular invenal hissope galinha fatísica edeologando duplamento céreo, desforra embárquica f gavernoite (homementus) indivendado jeneral, lendo. Cuero dizer: ênfasia noces ganhos – hantaño – imprecionam jmagam luzem. Memoro nessas oudiências priclitóricas qonsequânsias. (Um povo que se move cultiva com tardio horror a paz de um livro): realivi serenos tubaratos uivindo-se. Logo jeremios louvação juvenal: santos de casa não saem de sagres. Querem perenigeração, quota paga, quociente penunbril. Atuei sempre súpito repouso, retina anedórica. Tudo uma vez. Xega. Ratifiquei isso ontem mientrava a pandalusa aneduda: ahora? Anexação anciosa arregaça a raça: pornofagia famérica, a falaz navelha, os manigantes, litoral peroração do peixe, do episodíaco, o palatino emirgrante, cintaxe revolúvel, quem mata os seus não degenera, geral gente genimunda. A manhã e a sanha: lusa anda andarolha acusa manda olha no estreito e no cabo a eito e a nado. A pariátria alheia a essas coisas, precipiciatória tendo marcos tendo supernos tendo um navio no mar. Manietar isto numa razião desmandada do discurso, num solusar, num precioso erguer o pau de carreira, uma pirotaria, em corsábios das ilhas, em philimusteiros concredos na boca, nas putas com juízo, gente com qualidades, o cozinheiro de borco, o senão da nau, bústula, ariostomos e constelações usufruíveis. Na demagonia do tempo ensaia-se uma deamputação patriórfica, a pretérita alquimia de uns dados fundeados no reduzido alcance da temeridade própria, o expaço hinominado: quem sai dos seus prolifera. Prolifere-se? Prolifoda-se.

in 
os lusíadas: romance, 1977, p. 109-110. 
Fonte: DGALB.




O rapto / Nessus e Dejanira, 1920 - por Pablo Picasso




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com Teresa Carvalho: