2023/03/04

CAMONISTA - Vítor Serrão













Vítor Serrão, 1952-
Historiador de arte, professor, camonista



"Homem de causas e sonhos, sempre. Operário de memórias empenhado no estudo do Património cultural e de todas as Artes, micros e macros, eruditas ou periféricas.
Admirador de Fernão Gomes, o pintor, e de Luís de Camões, o poeta que escreveu:
“Olhai como Amor gera, num momento / de lágrimas de honesta piedade, / lágrimas de imortal contentamento”. 
Autorretrato


Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1975), é mestre em História da Arte pela UNOVA de Lisboa, com a dissertação O Maneirismo e o estatuto social dos pintores portugueses (1982) e doutorado na mesma área pela Univ. de Coimbra, tendo defendido a tese A pintura proto-barroca em Portugal, 1612-1657 (1992).

É Professor Catedrático jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde dirige o ARTIS - Instituto de História da Arte (ARTis-IHA) e as revistas do Instituto, ARTIS – Revista de História da Arte e Ciências do Património (impressa, desde 2002) e a ARTis ON (online, desde 2015) .

Dedica-se à história da pintura portuguesa dos sécs. XVI-XVIII, à Teoria da Arte e da Imagem, à Iconologia e á área da Gestão Integrada do Património Cultural.

Vítor Serrão é autor de diversos livros, textos científicos e catálogos de exposições sobre arte portuguesa do Renascimento, do Maneirismo e do Barroco. Autor de numerosos textos em atas de congressos, boletins e revistas da especialidade, realizou conferências em universidades portuguesas e estrangeiras. Colaborou no vol. II – Do “Modo” Gótico ao Maneirismo da História da Arte Portuguesa dirigida por Paulo Pereira (Círculo de Leitores, 1995).













Lisboa, 2017





CAMONIANA


  • (2019) Primeiros tratados de pintura. – Coord. Patrícia Monteiro, Vítor Serrão; versão dos textos latinos José Carlos Lopes de Miranda. Lisboa: Círculo de Leitores.








Aparição de Cristo à Virgem: 

Fernão Gomes


Vítor Serrão

Porto: Santa Casa da Misericórdia do Porto, 2017.




  • (2015) Artes por terras de Nun'Álvares: pintores e obras dos séculos XVI a XVIII na sertã e em Proença-a-Nova. – Com Ana Maria Farinha; pref. José Eduardo Franco. Lisboa: Theya: Instituto Europeu de Ciências da Cultura: Padre Manuel Antunes.
  • (2013) Impactos do Concílio de Trento na arte portuguesa entre o Maneirismo e o Barroco (1563-1750), in O Concílio de Trento (1545-1563). – [Actas do Seminário no âmbito das comemorações dos 450 anos sobre a clausura do Concílio de Trento, 1563-2013]. Cord. José Pedro Paiva. Lisboa: Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa, p. 101-129.
  • (2013) As preparações na pintura portuguesa: séculos XV e XVI. – Atas do Colóquio Internacional, 28-29 jun. 2013, Lisboa, MNAA. Coord. conjunta com Vanessa Antunes e Ana Isabel Seruya.
  • (2012) O Túmulo de D. Jerónimo Mascarenhas no Bom Jesus de Goa e a tónica do sincretismo na Índia portuguesa ao tempo dos Filipes: ourivesaria, escultura, pintura, in Actas do Congresso Goa: Passado e Presente. Lisboa: Univ. Católica Portuguesaa, p. 37-73.
  • (2012) Ecumenismo imagético e trans-contextualidade na arte portuguesa do século XVI: representações de asiáticos no ‘Pentecostes’ do pintor António Leitão em Freixo de Espada-à-Cinta / Ecumenism in images and trans-contextuality in Portuguese 16th century art: Asian representations in Pentecostes by the painter António Leitão in Freixo de Espada à Cinta – Bulletin of Portuguese-Japanese Studies, n.º 20, Paris, p. 125-165.
  • (2010) A pintura maneirista e proto-barroca, 1550-1700. – Vol. XI da col. Arte Portuguesa: da Pré-História ao Século XX, dir. Dalila Rodrigues; José Pessoa. Lisboa: Jornal de Notícias.
  • (2010) «’Acordar as cores...’: os pigmentos nos contratos de pintura portuguesa dos séculos XVI e XVII», in The Materials of the Image / As Matérias da Imagem. Coord. Luís Urbano Afonso, Série Monográfica «Alberto Benveniste», n.º 3, Cátedra de Estudos Sefardsitas «Alberto Benveniste», p. 97-132.









O largo tempo do Renascimento:

arte, propaganda e poder


[Simpósio Internacional de História da Arte O Largo Tempo...]
Coord. Maria José Redondo Cantera, Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão. 
Casal de Cambra: Caleidoscópio; Lisboa: Centro de História da Universidade, 2008.









A Trans-memória das Imagens: 

estudos iconológicos de pintura portuguesa 

(séculos XVI-XVIII)


Vítor Serrão

Chamusca: Cosmos, 2007.



  • (2008) O Fresco Maneirista em Vila Viçosa, Parnaso dos Duques de Bragança (1540-1640). – Ed. Fundação da Casa de Bragança, Lisboa.
  • (2007) [verbetes], in Encompassing the Globe: Portugal and the World in the 16th and 17th centuries. – catálogo da exposição. Washington: Sacker Gallery.









Vol. III – O Renascimento e o Maneirismo

– Vítor Serrão

in História da Arte em Portugal

– Dir. Carlos Alberto Ferreira de Almeida e José-Augusto França
Lisboa: Presença, 2022.


  • (2000) História e restauro do retábulo da capela-mor do Mosteiro dos Jerónimos. – Com Carmen Olazabal Almada e Luís Figueira: Lisboa: IPPAR.
  • (1998) André de Padilha e a pintura quinhentista, entre o Minho e a Galiza. Lisboa: Estampa.




A pintura maneirista em Portugal:
a arte no tempo de Camões


– Catálogo de exposição realizada no Centro Cultural de Belém, Lisboa, 1995.

511 pp.; il. cor. ; 31 cm.

Vítor Serrão, Annemarie Jordan-Gschwend; Francisco Faria Paulino

Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos, 1995. 
– Galardoado com o Prémio Nacional APOM.





  • (1995) Diogo Teixeira, Fernão Gomes e o "decoro tridentino": a "pittura senza tempo" em Portugal, in História da Arte Portuguesa. Vol. II - Do "modo" gótico ao maneirismo. Lisboa: Círculo dos Leitores.
  • (1993) A igreja, in Hospital Real de Todos-os-Santos: séculos XV a XVIII: catálogo. – Org. Museu Rafael Bordalo Pinheiro; dir. Paulo Pereira; textos Ana Cristina Leite et al.. Lisboa: Câmara Municipal. – [103, [1] p.; il. (28 cm) + maqueta de armar em cartão, em bolsa resguardo].
  • (1991) O pintor António Campelo e o triunfo do maneirismo no Portugal de 1550 a 1580. S.l.: s.n.
  • (1989) Estudos de pintura maneirista e barroca. Lisboa: Caminho, 1989.
  • (1989) O rosto de Camões: Fernão Gomes, pintor maneirista de "bravo talento", in Oceanos, n.° 1 (jun. 1989), 27-29.
  • (1989) Estudos de pintura maneirista e barroca. Lisboa: Caminho.
  • (1986) História da Arte em Portugal. Vol. VI. – O Maneirismo. Lisboa. Publicações Alfa.
  • (1983) O Maneirismo e o estatuto social dos pintores portugueses. Lisboa: INCM. – Prémio Nacional José de Figueiredo da Academia Nacional de Belas-Artes.
  • (1982) A Pintura Maneirista em Portugal. Lisboa: ICALP. – Col. Biblioteca Breve. / 2.ª ed., 1991.
  • (1981) Os tectos maneiristas da igreja do Hospital Real de Todos-os-Santos, 1580-1613.  - Com Dagoberto Markl, in Sep. do Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa, III série, 86, p. 161-215.


Fernão Gomes e o retrato de Camões

Textos introd. Vítor Serrão, Vasco Graça Moura


Lisboa: CNCDP; Fundação Oriente; INCM, 1989

48, [6] p. : il., [32] facsimil. ; 47 cm