2024/07/25

Concerto inspirado n'Os Lusíadas por António Durães e António Saiote



“Os Lusíadas” | Clarinete e voz

CONCERTO
Com os artistas António Durães e António Saiote


26 JUL. 2024, sexta-feira | às 21h | na Capela do Paço Ducal de Vila Viçosa 

Iniciativa que integra a 
"Temporada de concertos Capela do Paço Ducal de Vila Viçosa" 

Organização:

Fundação da Casa de Bragança.

Uma performance centrada na epopeia "Os Lusíadas" de Luís de Camões.

Entrada gratuita.


"Neste ambiente intimista e repleto de história, a melodia do clarinete e a expressiva interpretação vocal guiarão o público numa viagem pelos mares e aventuras narradas por Camões. Será uma noite onde a música e a poesia se fundem, evocando as grandes epopeias e os feitos heroicos dos navegadores portugueses.

Não perca esta oportunidade de vivenciar um momento de profunda beleza artística, num cenário que remonta ao esplendor da realeza e da cultura portuguesa. [...]

Junte-se a nós para uma noite mágica dedicada à celebração de "Os Lusíadas" através da música e da palavra. Esperamos por si!"

Fundação da Casa de Bragança



“Nos quinhentos anos de Luís de Camões, obrigatório se torna a releitura da sua obra maior, mesmo que enformada por uma outra efeméride (os 50 anos do 25 de Abril), buscando nela momentos e espaços onde o poeta reflete sobre esse conceito maior, A LIBERDADE, aconchegando nessa reflexão alguns momentos onde dá asas à sua própria voz, entoa o poema de forma mais pessoal e fala do amor, pois claro, mas também do dinheiro que torce a liberdade, da corrupção dos costumes que a deforma, onde fala sobre a justiça, sobre a arte (e a nossa mais proverbial incapacidade para nos atermos nela, refletirmos com ela, sermos melhor iluminados por ela) e sobre a inveja, palavra e ideia que guarda para o fim e com a qual encerra o poema”.

Os Lusíadas, enquanto contentor maior da nossa história (viagem) e das nossas pequenas perplexidades, são o veículo único para uma seleção a fazer-se.

Propomo-nos ater mais afincadamente nos finais de canto quando, não deixando de lado a história maior a narrar, o poeta se detém de forma mais distendida neste ou naquele conceito, afirmando de maneira mais íntima as convicções que o animam, deixando que a sua voz fique mais próxima da consciência que tem do mundo e do seu tempo, tal qual ele o entende à luz de seiscentos.”
António Saiote e António Durães
Do cartaz de divulgação do Concerto











para saber +



in TV Europa, 24.07.2024










Redação: 24.07.2024