2024/09/30

Camões e Santarém

 


Crónicas de Mário Rui Silvestre, in "Correio do Ribatejo" (jan.-abr. 2024)

O POETA DE PORTUGAL NASCEU EM SANTARÉM? 


"Entre janeiro e abril deste ano [2024], em sucessivas crónicas intituladas "Camões - V Centenário: O Poeta de Portugal Nasceu em Santarém" e saídas no 'Correio do Ribatejo', o romancista e historiógrafo Dr. Mário Rui Silvestre desenvolveu a tese de que Luís de Camões (1517 ou 1524?-1579?) era natural de Santarém. 

É certo que o sabemos filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo, «dos Macedos de Santarém», a qual sobreviveu ao poeta, pobre e desvalida, em casa na Mouraria de Lisboa, e que alguns biógrafos (como Severim de Faria) lhe apontam esse berço (a par de Lisboa, Alenquer e Coimbra), mas sem prova concludente.

A pesquisa do autor assenta numa atenta leitura da obra poética, nas relações familiares e de amizade do vate, em provas arqueológicas (caso da pedra de armas por si achada em Vaqueiros), na relação com os nobres Coutinhos, no vínculo com Punhete (Constância) e com o poeta da 'Lusitânia Transformada', Fernão Álvares do Oriente, e - enfim - nuns perdidos 'Comentários (sobre Camões)' da autoria do padre Luís da Silva de Brito, que foi prior da igreja do Milagre em Santarém, homem que era adepto do Prior do Crato e que faleceu em 1630.

Neste cadinho plural de informações assenta uma análise inflamada, erudita, e com abundante recheio de informações cripto-históricas (que, aliás, não desmereciam de uma historiografia contra-factual...). 

Vistas no seu conjunto, as reflexões de Mário Rui Silvestre vêm aclarar a relação de Luís de Camões com a «corte de aldeia» de Vaqueiros (onde seu amigo D. Gastão Coutinho e seu filho D. Gonçalo Coutinho reuniam poetas e 'literati', caso de Diogo Bernardes), com os rios Alviela e Zêzere, com os Vimioso e, em especial, com o amigo poeta D. Manuel de Portugal, sedeado em Vale Figueira, e com os círculos culturais de Santarém, ao tempo um centro importante das artes e letras nas vésperas da tragédia de Alcácer Quibir e da sequente guerra civil gerada pela crise dinástica (a que o amargurado Camões ainda assistiu).

Que daqui se possa inferir com absoluta certeza que o nascimento do vate ocorreu em Santarém, faltará sempre a prova definitiva. Mas certo é que com as pesquisas realizadas, e sem prejuízo da argumentação (aqui e além algo forçada), os saberes sobre a inquieta vivência de Camões, poeta das liberdades, passam a ser melhor esclarecidos."

Vítor Serrão
 in Vítor Serrão | Facebook, 24.04.2024








Fotografia in "Mais Ribatejo"







para saber +



Mário Rui Silvestre

"Camões - V Centenário: O Poeta de Portugal Nasceu em Santarém"

Crónicas, in Correio do Ribatejo (jan.-abr. 2024).















Redação: 30.09.2024

Camões, o Príncipe dos poetas - episódio 3 do programa da RTP2 "Visita Guiada"



Paço Ducal de Vila Viçosa, onde está a grande camoniana de D. Manuel II de Portugal

Camões, o Príncipe dos poetas

Programa cultural "Visita Guiada"
com autoria e apresentação de Paula Moura Pinheiro


Emissão que conta com a presença
da professora e camonista Isabel Almeida | FLUL


30 SET. 2024, 2.ª feira | às 22h55, na RTP 2

in RTP Play | VÍDEO, 43 min.








Camões, o Príncipe dos poetas

"Nos anos 80 do séc. XVI, pouco tempo depois de ter sido publicado pela primeira vez, o poema Os Lusíadas conheceu a sua primeira edição anotada. O objetivo era ajudar o leitor a compreender as passagens menos claras. 

Ou seja, as dificuldades na leitura do poema épico de Camões datam da primeira hora. Não são devidas aos séculos de distância entre a data da sua produção e a atualidade. 

Que um poema tão exigente tenha tido tanto sucesso ao longo dos tempos e um pouco por todas as geografias é surpreendente. Mas há muitas e muito boas razões para isso. 

Numa visita à biblioteca camoniana de D. Manuel II, a camonista Isabel Almeida fala-nos dessas razões."
Da sinopse do episódio





Camões, o Príncipe dos poetas | Vídeo promocional (1), 2:44
in Visita Guiada | Facebook, 28.09.2024



Paço de Vila Viçosa: biblioteca camoniana de D. Manuel II.


"Como é que Os Lusíadas, um longo poema que nunca foi fácil de ler, 
fascina tanto a tantos há mais de 450 anos?

Em Portugal as edições sucederam-se e na Europa são poucos os países 
que não têm uma ou mais traduções de Os Lusíadas
E há traduções na Rússia, na Turquia, na China, na Índia.

A viagem do poema maior de Luís Vaz de Camões começou 
pouco depois de ter sido publicado em 1572. 
Logo em 1580, Filipe II de Espanha, determinado a ser Filipe I de Portugal, 
patrocinou duas traduções de Os Lusíadas para castelhano. 

Já no século XX, D. Manuel II, o último rei de Portugal, 
construiu no exílio uma excecional coleção sobre Camões 
e essa coleção acabou por regressar à pátria 
a que o último rei português nunca pôde regressar. 
Depois da morte de D. Manuel, em 1932, a coleção passou a integrar 
o património da Fundação da Casa de Bragança.

O interesse com que a obra de Luís Vaz de Camões continua a 
ser lida, acolhida, estudada, discutida é um fenómeno que merece a nossa atenção. 

E há que observar, que do poeta não conhecemos sequer a caligrafia, a assinatura. 

Vai querer saber mais. Venha connosco nesta “visita guiada”."

Transcrição do texto do vídeo promocional.







A professora e camonista Isabel Almeida | FLUL

A força de uma obra-prima! | Vídeo promocional (2), 1:55
in Visita Guiada | Facebook, 30.09.2024


A força de uma obra-prima!

Neste período existe Inquisição, existe censura inquisitorial 
e nós sabemos que Os Lusíadas passaram pelo crivo de um censor inquisitorial. 

O que é interessante é que o censor assina um parecer muito elogioso a “Os Lusíadas”;
apressa-se a justificar até aquilo que poderia parecer menos ortodoxo: 
a presença da mitologia no poema, da mitologia clássica, 
e fica-nos sempre a dúvida sobre se aquele elogio significa que 
Frei Bartolomeu Ferreira, o nome do censor Inquisitorial, se Bartolomeu Ferreira 
deixou passar “Os Lusíadas” tal como Camões os tinha escrito, 
ou se houve alguma pressão censória que determinasse alterações no texto.

Não temos modo de comparar aquilo que está na edição com 
aquilo que teria sido o texto definido, estabelecido pelo próprio poeta. 
O que temos é a possibilidade de comparar o que aconteceu em 1572 
com as edições que se seguiram. Isso dá-nos uma ideia do 
que era um modo de intervenção da censura 
e o que é que vai sofrendo mutilação no texto: 
o que é erótico, a descrição de Vénus no canto II, a Ilha Namorada 
– o que é erótico sofre “poda”; 
o que tem melindre político, pode ou não, depende das edições, sofrer também.
A história da censura de “Os Lusíadas” é a prova da força desta obra.”

Transcrição do texto do vídeo promocional.





saber +


Visita Guiada | Facebook

Visita Guiada | RTP Play












Redação: 30.09.2024

2024/09/29

Camões como personagem de ficção na série da RTP - Ministério do Tempo




Tempo de Glória (viajamos no tempo até 1553)

FICÇÃO


in programa Ministério do Tempo da RTP1, 2017.

Episódio 2 | Temporada 1 | Vídeo53min










Sinopse

"Ernesto recebe um fax enviado de 1553 por Antão Teles de Menezes, agente do Ministério, que revela a lista de passageiros da Nau São Bento. Nela devia constar o nome de Luiz Vaz de Camões. Mas por alguma razão ainda desconhecida, a história foi alterada. Se nada for feito, o grande poeta morrerá antes de chegar à India. E escrever a sua grande obra, Os Lusíadas.

Tiago usa o telemóvel do Ministério para falar com Mariana no passado e é ele próprio, na sua versão de 2013, quem atende. É censurado por Amélia e Afonso. 

Salvador fala de Camões à patrulha e Amélia mostra ser uma admiradora do seu trabalho. A missão parece simples. Viajar até Lisboa, ano 1553, encontrar Luiz Vaz de Camões e garantir que embarca na nau correta.

A patrulha viaja no tempo até 1553. Fica estupefacta com a Lisboa que encontra. Para Amélia e Tiago é uma Lisboa totalmente diferente, pois ainda não foi destruída pelo terramoto.

A patrulha divide-se e dá início à missão que os trouxe até 1553. No decorrer da missão vão ser surpreendidos com novos factos e perigos desconhecidos."




"A máquina do tempo não existe. O que existe são as portas do tempo!"

"Ministério do Tempo é a mais surpreendente série realizada no nosso país. 
Com recurso aos mais avançados meios de produção, 
irá atrair o espectador à medida que percorre, de forma impressionante, 
os quase nove séculos da História de Portugal. 
As figuras que mais a marcaram cruzam-se em encontros insólitos e originais, 
viajando entre várias épocas, criando enredos inesperados 
e vivendo situações fantásticas."
















para saber +














Redação: 29.09.2024

Exposição Camões/Pessoa



Mensagem: Os Lusíadas 2.0

EXPOSIÇÃO


17 - 27 OUT. 2024 | No Festival Amadora BD, Portugal


Organização:

LEVOIR










"A participação da Levoir na edição deste ano do festival Amadora BD 
tem uma exposição Pessoa/Camões para ser vivida e sentida, mais que vista.

Tive a honra de ser convidado para ser seu comissário
- e os próximos dias serão de muito (mais) trabalho e alegrias.

Aos brilhantes conceitos de design e cenografia, baseados nos livros da colecção 
"Clássicos da Literatura Portuguesa em Banda Desenhada" 
dedicados a "Mensagem" e "Os Lusíadas", 
comecei por juntar várias propostas de nome: umas clássicas, outras nada disso.

Fico muito satisfeito por ter sido escolhida a minha sugestão de título mais.... "peregrina"... 😉

Entre 17 e 27 de Outubro, 
nomeadamente com uma sessão comparatista e duas visitas guiadas à exposição, 
lá nos encontraremos no certame.

Todo o programa será anunciado brevemente!"

in Facebook, 28.09.2024



"A Levoir volta ao Festival Amadora BD:
teremos a exposição: Mensagem: Os Lusíadas 2.0 
que celebra os 500 anos de Camões e 
os 90 anos de publicação de Mensagem de Pessoa, 
comissariada pelo especialista em Fernando Pessoa Ricardo Belo de Morais, 

estaremos presentes com um stand de venda das nossas edições, 
teremos dois convidados estrangeiros: 
Matthias Lehmann autor de Chumbo, publicado na coleção Novela Gráfica com o jornal Público
e Bastien Loukia autor da adaptação Crime e Castigo publicado também na mesma coleção 

e teremos apresentações, lançamentos e autógrafos dos clássicos da literatura em BD: 
Maria Moisés, Crónica de Dom João I, Os Lusíadas e Peregrinação. 

Esperamos por vocês!"
in Levoir | Facebook











  1. Stand da LEVOIR na AMADORA BD em 2019.
  2. 15 livros na coleção Clássicos da literatura portuguesa em BD.
  3. Cartaz do festival Amadora BD 2024.







para saber +



AMADORA BD | Facebook





LEVOIR | Facebook
Editora que promove 
a arte, a cultura, a história, a filosofia, a música, 
a nona arte (bd e novela gráfica).





in Vinheta 200, de Hugo Pinto, 19.01.2024




Nuno Pereira de Sousa
in Bandas Desenhadas, 21.01.2024










Redação: 29.09.2024

Ser poeta no séc. XVI - centenário de Pierre de Rosard


SER POETA EN EL SIGLO XVI: EL CENTENARIO DE PIERRE RONSARD

CONFERÊNCIA

conferência

por José María Fernández Cardo
Prof. Catedrático | U. Oviedo



4 OUT. 2024 | às 12:30

 Na Aula Minor, Aulario Anayita, Fac. Filología
Universidade de Salamanca

Organização:

Amelia Gamoneda Lanza
Dep. de Filología Francesa
















Retrato de Ronsard por Benjamin Foulon

Pierre de Ronsard, 1524-1585
Poeta renascentista francês,  principal representante da La Pléiade, 
grupo de poetas que ambicionava imitar e ultrapassar os italianos Petrarca, Dante e Bembo
e criar uma literatura em língua francesa capaz de rivalizar com os poetas latinos ou gregos. 
Foi nomeado poeta da corte por Carlos IX.

Da sua extensa e varia obra, destacamos o texto épico La Franciade 
que Ronsard começou a escrever a pedido de Henrique II. 
Depois de ter publicado em 1572 - o ano da publicação de Os Lusíadas de Camões, 
como é sabido - os primeiros quatro cantos dos 24 previstos, a morte de Carlos IX, 
para quem rimou as aventuras de Francisco, atrasariam muito a redação dos restantes cantos.

Escrito, a pedido expresso do rei Carlos IX, em decassílabos, o poema tem como tema
a história de Francion/Francus, suposto filho de Heitor, 
que teria estado na origem da nação francesa








  1. Primeira edição de La Franciade, 1572.
  2. O castelo da Possonnière, onde nasceu Pierre de Ronsard, em setembro de 1524.










para saber +

Pierre de Ronsard | Wikipédia francesa

Pedro Serra | Facebook, 24.09.2024












Redação: 28.09.2024

2024/09/27

Conferência do Professor Vítor Serrão sobre Jerónimo Corte-Real, contemporâneo de Camões




«Jerónimo Corte-Real (c. 1525-1588), poeta, pintor e provedor da Misericórdia de Évora»

CONFERÊNCIA

por Vítor Serrão
Professor catedrático emérito da Faculdade de Letras da U. Lisboa


27 SET. 2024 | às 11h | Na igreja da Misericórdia de Évora












Assinala-se a 13.ª edição do 

Dia do Património e das Misericórdias

que terá lugar na igreja da Santa Casa de Évora, a 27 de setembro, 
com uma reflexão sobre as principais oportunidades e desafios 
na gestão desta realidade patrimonial. 

Inscrições para o evento, até 23 set., na ligação aqui.

Consulte aqui o programa [PDF]



11h

Painel I - Património com Identidade, por Vítor Serrão, professor catedrático 

Apresentado por José Alberto Machado, professor catedrático



«Jerónimo Corte-Real (c. 1525-1588), poeta, pintor e provedor da Misericórdia de Évora»

"O quase unânime estigma de decadência tributado à arte portuguesa da segunda metade do século XVI tem impedido a análise desses decénios de notável criação literária e pujança criadora. É um tempo de crise política em que, salvo Luís de Camões, toda a nossa produção seria desinteressante e seguidista... Os sintomas de crise identitária e o crescente poder censório em tempo de Contra-Reforma afeiçoaram por antítese um clima de liberdade em que despontam bravos talentos com consciência humanística: o teórico Francisco de Holanda, os pintores Campelo e Fernão Gomes, os arquitetos Diogo de Torralva e Nicolau de Frias, o iluminador António Fernandes, o calígrafo Giraldo de Prado, os escultores Diogo de Çarça e Filipe de Bries, o viajante Fernão Mendes Pinto e o cronista Francisco de Andrada.

Figura notabilíssima desse arco temporal foi o poeta, iluminador, músico e pintor Jerónimo Corte-Real, autor de livros de poesia que ombreiam com Os Lusíadas, o Sucesso do Segundo Cerco de Diu (1574), o Sucesso de Lepanto (1578), o póstumo Naufrágio de Sepúlveda (1594) e o Auto dos Quatro Novissimos do Homem (só publicado no século XVIII). Os dois últimos foram escritos no retiro de Vale de Palma, sendo então Corte-Real Provedor da Misericórdia de Évora.

Nesse cargo, em 1585 e 1586, fez obras na Santa Casa, desenvolveu muito a Música, encomendou ao pintor Francisco João os retábulos colaterais da igreja, e deu incremento a outras acções culturais significativas. Também foi juiz da Irmandade das Almas, em Santo Antão (1585), cujo retábulo pintou.

Apreciadíssimo a nível peninsular (por Lope de Vega, Quevedo, Herrera, Cervantes), viveu entre a corte de Lisboa e Évora, relacionou-se com poetas (António Ferreira, Pero de Andrade Caminha, Diogo Bernardes, e Camões) e com o pintor Fernão Gomes, deixando obra de iluminura e de pintura ainda injustamente desconhecida.

Os versos de Corte-Real no poema "Leonor e Sepúlveda", que enaltecem a Beleza como sinónimo da Sublimidade – coisa para além do humano entendimento – constituem bela síntese de um tempo em que, apesar da crise política pós-Alcácer Quibir e da guerra civil pós-1580, alguns artistas deram azo a uma inovadora frescura criativa, absolutamente original. Caso deste excelente poeta-pintor."

Vitor Serrão | Facebook, 12.09.2024








  1. Cartaz da 13ª edição do Dia do Património das Misericórdias.
  2. Apresentação do Painel I - Património com Identidade, pelo Professor catedrático emérito da FLUL, Vitor Serrão. - Imagem em Santa Casa da Misericórdia de Évora | Facebook, 27.09.2024.
  3. Vítor Serrão, Historiador de Arte, Professor, Camonista. - Imagem em União Das Misericórdias Portuguesas | Facebook, 27.09.2024.
  4. Jerónimo Corte-Real, retábulo das Almas do Purgatório, c. 1585, na igreja de Sto Antão de Évora. - Imagem em Vitor Serrão | Facebook, 14.09.2024.
  5. Jerónimo Corte-Real, "D. Sebastião, como S. Sebastião, a libertar os cativos cristãos", c. 1577-78 (Paço de Almeirim ?). -  Imagem em Vitor Serrão | Facebook, 14.09.2024.
  6. A pintura maneirista em Portugal: a arte no tempo de Camões.– Catálogo de exposição realizada no Centro Cultural de Belém, Lisboa, 1995, de que o Professor Vítor Serrão, foi coautor. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos. 





para saber +

Vitor Serrão | Facebook

in Luís de Camões - Diretório de Camonística
















Redação: 14.09.2024

Galiza e Portugal nas celebrações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões


A língua de Camões: Galiza e Portugal

Iberismo e Globalismo

27 SET. 2024 | Nigrán, Galiza







PROGRAMA


MANHÃ

I. E. S Val Miñor | Nigran


11h00
Abertura e receção aos alunos das escolas (público alvo da manhã)


11h30-13h30
Workshop alusivo ao tema

Dinamização: 
Isabel Ponce de Leão (UFP) | Sofia Araújo (UP) | Manuel Sobral Torres (canto e viola)

Descritivo: 
Depois da introdução ao tema do evento, 
referindo a vida e obra de Camões e salientando o seu papel 
na divulgação das línguas novilatinas (castelhano, galego, português...), 
os alunos serão chamados a uma participação mais ativa através da leitura e canto 
(com acompanhamento instrumental) de textos de Camões e sua respetiva explicação.

Haverá um momento final de produção textual.

Orientação de Isabel Ponce de Leão e Sofia Araújo.
Música e canto de Manuel Sobral Torres



TARDE

Centro Cultural "A Camoesa", Camos | Nigran


17h00
Conferência magna (alusiva ao tema)
José Carlos Seabra Pereira (UC)

intervenções do público.

18h00
Isabel Ponce de Leão e Sofía de Melo Araújo
conversam com Isabel Rio Novo
autora da obra biográfica de Luis de Camões
Fortuna, Caso, Tempo e Sorte (2024)

intervenções do público.

19h30
Recital de poesia e música:
Manuel Sobral Torres e Sofia Araújo

20h00
Encerramento pelas entidades oficiais










para saber +


Isabel Ponce de Leão | Facebook, 26.07.2024





Redação: 29.07.2024, atualizado em 7.09.2024