2024/10/11

Concerto 500 anos de Camões com a Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí, no Brasil



Concerto 500 anos de Camões

com a Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí


Diretora artística e regente: Claudia Feres

Solista: Jabez Lima (tenor)


12 OUT. 2024 | às 20h00 | No Teatro Polytheama 

Rua Barão de Jundiaí, 176, Jundiaí

Ingressos disponíveis a partir das 10h30 do dia 11/10 (sexta-feira), 
na bilheteria do Centro das Artes e pela plataforma Sympla, 
e a partir das 15h na bilheteria do Teatro Polytheama.


17 OUT. 2024 | às 20h00 | No Teatro Sérgio Cardoso

Rua Rui Barbosa, 153, São Paulo

Ingressos disponíveis a partir de 10h30 do dia 16/10 (quarta-feira) 
na plataforma Sympla, 
e a partir das 18h do dia 17/10 na bilheteria do Teatro Sérgio Cardoso - SP


Entrada gratuita







O concerto da OSMJ


"Através da expressão musical, a OSMJ homenageia os 500 anos de nascimento de Luís Vaz de Camões, celebrando a cultura em língua portuguesa que esse grande poeta fundador representa. O evento é uma parceria entre o Consulado Geral de Portugal em São Paulo, o Camões, o Instituto da Cooperação e da Língua e a Prefeitura Municipal de Jundiaí.

O programa da comemoração aos 500 anos de nascimento de Luís de Camões abre com a Séria Brasileira de Alberto Nepomuceno, compositor nacionalista que defendia a língua portuguesa na música clássica. Nepomuceno afirmava que "não tem pátria um povo que não canta em sua língua”. A OSMJ faz aqui também uma homenagem a esse grande compositor brasileiro com sua técnica composicional de grande maestria em seus 160 anos de nascimento.

Especialmente encomendada pela OSMJ para esse concerto, a Orquestra faz a primeira audição da obra “Camoniana 500” de André Mehmari. Com seu transbordar de técnica e talento, Mehmari mostra a atemporalidade dos textos de Camões, com muita paixão e diversidade de sentimentos. O solista será o tenor Jabez Lima, integrante do Coro da OSESP, que tem se apresentado nos principais palcos do Brasil.

Encerrando o Concerto, a OSMJ faz mais uma homenagem apresentando a Suite do Ballet Alfama do compositor português Joly Braga Santos em seus 100 anos de nascimento. A Suite apresentada mostra a primeira fase do compositor com traços nacionalistas e temas que remetem ao folclore português."





Programa do concerto:


Alberto Nepomuceno (1864-1920) - Série Brasileira

Alvorada na Serra
Intermédio
A sesta na rede
Batuque

André Mehmari - Camoniana 500 - Cantata para tenor e Orquestra Sinfônica

encomenda da OSMJ em homenagem a Camões
Quem diz que o Amor é Falso
Eu Cantei Já - Mudam-se os Tempos
solista - Jabez Lima


Joly Braga Santos (1924-1988) - Suite Alfama

Introdução
Dança do Marinheiro
"Pas de Trois"
Dança das Varinas
Dança da Varina com o Fragateiro
Dança das Raparigas do Bairro
Dança dos Rapazes e Raparigas que enchem o largo
Dança das Raparigas em volta da fogueira
Dança Final













"Claudia Feres formou-se em composição e regência pela UNICAMP. Após um período em Cincinnati e Chicago, obteve o título de Mestre em música pela Northwestern University (Chicago) sob a orientação do maestro Victor Yampolsky. Estudou com Eleazar de Carvalho, Fábio Mechetti, Henrique Gregori,Teri Murai, Ronald Zollman, Gustav Meier, Robert Gutter e Jorma Panula.

Claudia Feres foi premiada com a medalha de Honra da cidade de Jundiaí pelo seu trabalho como diretora artística da Orquestra Jovem de Jundiaí de 1982 a 1986. Apresentou-se frente à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Amazonas Filarmônica, Orquestra Jovem de Brasília, Orquestra Jovem de Campinas, Orquestra de Câmara da UNICAMP, Camerata Fukuda, Sinfonia Cultura, Orquestra de Câmara de Blumenau, Opera Giocosa del Friuli Venezia-Giulia, Northwestern University Orchestra e North Shore Chamber Orchestra.

Em 1987 venceu o concurso para jovens regentes, promovido pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Em 1990, participou do 42o Concurso Internacional da Primavera de Praga. De 1991 a 1994 foi regente titular e diretora artística da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. Participou do International Institute for Conductors em Kiev, onde regeu a Orquestra Sinfônica Nacional da Ucrânia.

Claudia Feres foi regente adjunta da Orquestra Sinfônica de Santo André de 2004 a 2006. Foi diretora artística da Orquestra de Câmara de Jundiaí de 1999 a 2003. De 2002 a 2006 esteve à frente da Orquestra Filarmônica de Mulheres no Projeto AVON Women in Concert, apresentando-se no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, na Pedreira Paulo Leminsky, em Curitiba e Teatro Municipal do Rio de Janeiro com as sopranos Barbara Hendricks e Kiri Te Kanawa. Ainda neste projeto, Claudia Feres se apresentou com artistas da música popular, como Rita Lee, Paula Lima,Vanessa da Mata, Margareth Menezes, Milton Nascimento e Daniela Mercury. Idealizadora de vários projetos, entre eles Concertos Matinais (Londrina - PR), Concertos Astra (Jundiaí - SP), "Música e Cidadania" (Jundiaí - SP), Festival Concertos na Serra. De 2008 a 2010 foi professora das classes de Regência da Faculdade Souza Lima. Desde 1997 é diretora artística da Escola de Música de Jundiaí, onde foi coordenadora da Orquestra de Câmara de Repertório.

De 2011 a 2014 foi regente Titular da Orquestra Juvenil de Heliópolis - Instituto Baccarelli. Em 2011 foi nomeada Regente Titular e Diretora Artística da Orquestra Municipal de Jundiaí, quando elaborou seu projeto no formato de câmara, hoje em sua 15ª Temporada ampliada como Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí."












"Jabez Lima tem atuado como solista sob direção de nomes como Nicolau de Figueiredo, Celso Antunes, Neil Thompson, Luis Otávio, Hans Bönisch, Luciano Camargo e maestrinas Naomi Munakata e Valentina Peleggi, passando por casas como Theatro Municipal, Sala São Paulo, Auditório Claudio Santoro e Teatro Guaíra.

Atuou junto a diversos grupos, como a Orquestra Experimental de Repertório, Os Músicos de Cappella, especializados em instrumentos antigos, o Ensemble Bach Brasil, seis músicos que se consagram à pesquisa e à performance da obra de J. S. Bach, a Orquestra Barroco na Bahia, a Orquestra Filarmônica Carlos Gomes, de São Caetano do Sul, a Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP) e a Osesp. Entre as obras que solou, destaca-se a cantata Carmina Burana, de Carl Orff, que fez com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra da 34ª Oficina de Música de Curitiba, a Orquestra Sinfônica de São José dos Campos (OSSJC), a UNIOPERA — Associação Coral da Cidade de São Paulo e Orquestra Acadêmica de São Paulo, e a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Na Paixão Segundo São João BWV 245, de Bach, interpretou o Evangelista com A Trupe Barroca, com o Ensemble Vocal Cantamus, com a UNIOPERA e com a Orquestra do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (FEMUSC), em Jaraguá do Sul. Solou ainda a Missa de Santa Cecília, no Festival de Inverno de Campos do Jordão de 2019.

Destaca-se no álbum José Maurício 250 (Osesp Digital, 2017) e na gravação inédita da Missa presente no CD Claudio Santoro: Sinfonia 9, Variações Assintóticas e Missa (Selo Sesc, 2019), da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, sob a regência de Cláudio Cruz. Mais recentemente, participou da faixa Salmos Elegíacos para Miguel de Unamuno, de Aylton Escobar, que sairá em um álbum em homenagem aos 80 anos do compositor a ser lançado pela Osesp, sob a direção de Thierry Fischer.

Em 2018, interpretou Snout em Sonho de Uma Noite de Verão Op. 64, de Benjamin Britten, na montagem de Jorge Takla para o Theatro São Pedro. Eleita pelo Guia Folha e pela Revista Concerto a melhor ópera daquele ano, essa foi a primeira montagem da qual participou, experiência que lhe incutiu uma nova concepção de canto e palco. Em 2023, realizou o papel-título da ópera Actéon, de M.-A. Charpentier, no Theatro Municipal de São Paulo e, no ano seguinte, participou da estreia latino-americana de Von heute auf morgen, de Arnold Schoenberg. Nesse mesmo ano, interpretou o João Grilo em Auto da Compadecida: a Ópera, de Tim Rescala, gravada pela Orquestra Ouro Preto, sob direção de Rodrigo Toffolo. Baseada em uma história que marcou sua infância, essa ópera marcou também seu percurso artístico ao lhe permitir cantar para mais de 20 mil pessoas na Praia de Copacabana.

Sua experiência mais marcante e definidora com o Coro foi quando solou Asmara Op. 9, do francês Jean-Louis Florentz, obra atonal para coro misto a cappella cantada em ge’ez, língua etíope que hoje permanece como a língua litúrgica das igrejas ortodoxas e católicas da Etiópia e Eritreia. Lembra-se com clareza daquela performance, em que deveria fazer soar, em meio a uma massa sonora atonal, um canto solo autônomo, o que lhe exigiu profundo trabalho de pesquisa."



Sobre o compositor de “Camoniana 500”





"André Mehmari, pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista, nasceu em Niterói-RJ em 22 de abril de 1977.

"Considerado um dos maiores expoentes da música criativa brasileira contemporânea, é dono de uma vasta e singular produção que vai do piano solo ao jazz à ópera, ao choro passando pela música orquestral e de câmara até canções populares em mais de cinquenta e cinco álbuns lançados desde 1998, muitos deles produzidos em seu próprio Estúdio Monteverdi, localizado no coração da Mata Atlântica.

Definido pela crítica especializada como “o músico que melhor personifica uma postura criativa inclusiva” e “o mais fiel retrato e multifacetado das músicas brasileiras”, atuou como solista em mais de quarenta países e em importantes festivais de jazz como o Chivas Jazz, o Heineken Concerts, TIM Festival, Spoleto Festival USA (André Mehmari Trio), Juan Les Pins (França), Umbria Jazz (Itália) além de numerosas turnês nos EUA, Europa e Japão.

Atuou com pianista ao lado de Antônio Meneses, Emmanuele Baldini, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Sérgio Santos, Hamilton de Holanda, Ná Ozzetti, Guinga, Mônica Salmaso, Mário Laginha, Chico Pinheiro, Sérgio Santos, Maria João Grancha, Makoto Ozone, Toninho Horta, Fafá de Belém e Alaíde Costa, dentre muitos outros nomes de destaque do cenário nacional e internacional, transcendendo com elegância e brilhantismo gêneros e barreiras estilísticas.

Paralelamente às turnês, produz também música para balés e trilhas sonoras para documentários, séries e filmes.

Em 2022 foi triplamente premiado no Prêmio Profissionais da Música e em 2023 estreou a ópera "O Machete" e o Concerto para Violoncelo, recebendo o Grande Premio Concerto por sua intensa produção de música clássica naquele ano."












para saber +












Redação: 3.09.2024