2025/01/05

"Amor é um fogo que arde sem se ver...", a peça de teatro de Maria do Céu Guerra e Helder Costa


"Amor é um fogo que arde sem se ver..."

ESPETÁCULO TEATRAL

de Maria do Céu Guerra e Helder Costa

Direção musical e música original de
Maestro António Vitorino D'Almeida


ELENCO:

Maria do Céu Guerra,
Adérito Lopes, Beatriz Dinis e Silva, 
Érica Galiza, Gil Filipe, Luís Ilunga, 
Manuel Petiz, Maria Baltazar, Manuel Petiz
Rita Mendes Nunes, Samuel Moura, Sérgio Moras, 
Teresa Mello Sampayo, Vasco Lello, Maria Baltazar


Assistência de encenação: Gil Filipe
Produção: Inês Costa
Apoio à produção: Gil Filipe, Manuel Petiz, e Teresa Mello Sampayo

Cenografia: A Barraca
Concepção de vídeo: André Letria
Desenho de luz: Vasco Letria
Operação de luz: Ruy Santos
Operação de som e vídeo:  João Pessegueiro

Guarda-Roupa: Mestra Alda Cabrita
Adereços: Tina Simões

Design gráfico: Inês Costa
Cartaz e Telão: Luis Henriques
Fotografia: Ricardo Rodrigues








Bilhetes em

e na bilheteira do Teatro Variedades
 (2ª feira a sábado, das 17h às 20h; domingo, das 13h às 16h).

Contactos da bilheteira: 
+ 351 210523631 | + 351 210523632




AGENDA

A não perder!, nos seguintes palcos:



2025

MARÇO

27 mar. 2025 | Figueira da Foz

23 mar. 2025 | 17h00 | Na Casa da Criatividade, em São João da Madeira

13, 14, 15, 16 mar. 2015 | No Teatro Variedades, Parque Mayer, em Lisboa.
Especialmente para estudantes.
- 13 mar. (quinta-feira) | às 20h
- 14 mar. (sexta-feira) | às 21h
- 15 mar. (sábado) | às 21h
- 16 mar. (domingo) | às 16h

9 mar. 2025, domingo | 16h00 -18h00 | No Teatro Cinearte, em Lisboa.

2 mar. 2025, domingo | 16:00-18:00 | No Teatro Cinearte, em Lisboa.

FEVEREIRO

23 fev. 2025, domingo | 16:00-18:00 | No Teatro Cinearte, em Lisboa.

16 fev. 2025, domingo | 16:00-18:00 | No Teatro Cinearte, em Lisboa.


JANEIRO

17 e 18 JAN. 2025, sexta e sábado | às 21:00
No TEC - Teatro Experimental de Cascais

19 JAN. 2025, domingo | às 16:00
No TEC - Teatro Experimental de Cascais


2024

DEZEMBRO

1 DEZ. 2024, domingo | às 17h00h | No pequeno auditório do CCB


NOVEMBRO

30 NOV. 2024, sábado | 19h00h | No pequeno auditório do CCB

29 NOV. 2024, sexta-feira | 20h00h | No pequeno auditório do Centro Cultural de Belém (CCB)

21 NOV. 2024 | Centro cultural das Caldas da Rainha
2 sessões: a sessão da tarde, para alunos do IPL - Instituto Politécnico de Leiria
a sessão da noite, para o público em geral.

15,16,17 NOV. 2024 | às 21.00h e 16.00h | Teatroesfera Queluz

2 NOV. 2024 | às 19h30h  | Aud. Carla Torres, no Acert Tondela


OUTUBRO

26 OUT. 2024 | às 21h30 | Aud. Duval Pestana, no Centro cultural de Lagos

3 OUT. 2024 | às 15h00 e às 21h00 | Teatro Lethes, em Faro

6 SET. 2024 | 21h30 | ESTREIA: Festa do Avante, em Almada






Amor é um fogo que arde sem se ver, porquê?

"Um espectáculo do género histórico/poético, não pode transportar cargas poeirentas e ultrapassadas. Homenagear os clássicos é modernizá-los e torná-los acessíveis ao público dos nossos dias. É nessa dificuldade que consiste o prazer de conseguir demonstrar que as histórias antigas têm a ver com o sempre constante e irregular comportamento humano. 

Camões é um dos símbolos mais importantes do nosso século de oiro, o século XVI. E é um testemunho vivo do intelectual moderno e progressista na linha de Erasmo e Tomas More, seus contemporâneos. Através dos séculos foi sempre referido como um patriota pelos liberais e Republicanos, e também utilizado pelas famílias mais reaccionárias (descendentes dos mesmos que sempre o perseguiram e lhe negaram qualquer apoio e protecção económica).

Por isso, era necessário fazer uma “operação de limpeza” ao nosso Camões e mostrá-lo em toda a sua grandeza e independência. Para exemplo aos jovens e intelectuais dos nossos dias.

Não é minha intenção propor um novo olhar para o ícone Camões e para o período das grandes
navegações portuguesas, mas é preciso conhecer todas as realidades que eram sonegadas e ocultadas. Na linha de Gil Vicente, Fernão Mendes Pinto, Damião de Góis e Chiado que denunciaram nessa mesma época que esse período áureo se devia ao trabalho de cientistas e ao povo que era arrastado para as naus. E que Descobrimento foi frequentemente sinónimo de roubo e massacres a nível Universal. A História não se pode corrigir, mas eu só posso gostar do meu país (ou de qualquer outro) se conhecer os lados positivos e os condenáveis.

Mas, também muito importante e interessante, é pensar que esse importante texto épico – além de oferecer aos navegadores portugueses o Amor como prémio na Ilha dos Amores, também é a grande aventura da língua portuguesa."

Hélder Mateus da Costa
Autor/encenador




Luís Vaz, o navegador da Língua Portuguesa

"Amor é um fogo que arde sem se ver (2024) conta a viagem de Luís Vaz, o navegador da Língua Portuguesa, transportando memórias de amores e desamores, muitas perdas e maus tratos e prisões operados em sigilosos conluios por muitos inimigos seus contemporâneos.

Tempo de disputas, glórias e intrigas, os perigos da inquisição ameaçaram sempre um dos homens mais livres do seu tempo e sem dúvida o seu maior poeta. Depois de aventuras e desventuras que lhe vão acontecendo na sua pátria vai de viagem na rota de Gama. E consigo leva a Língua Portuguesa, ainda em construção.

Olhado como um texto épico Os Lusíadas são também o grande relato da aventura da língua portuguesa que nessa obra/ viagem se comemora e consagra.

Perseguindo sempre a aventura mais arriscada, seja ela o amor, a viagem ou a poesia, na Índia
conhece Garcia d’Orta, Diogo do Couto, apaixona-se, conhece Macau conhece a Ilha de Moçambique, Dinamene. Num naufrágio perde a amada e salva a nado o poema ao qual já dedicara anos de vida.

17 anos passados sobre a partida para a India, regressa à pátria. Sempre mais rico, sempre mais pobre, quase sempre só. Traz consigo apenas o escravo Jau que o acompanhará até ao fim.

Não sabemos quem morreu primeiro, são ambos eternos.

Em Portugal apresenta os Lusíadas ao censor do Santo Ofício, embora com cenas eliminadas a obra é autorizada. A sua visão da” máquina do mundo” não é aceite e a cena da ilha dos amores é quase truncada. O passo seguinte é mostrá-la a Dom Sebastião. O rei gosta dos Lusíadas e aprova a concessão de uma tença de sobrevivência ao poeta. Não fosse a doença as coisas pareciam começar a correr melhor ao poeta e a vida começava a passar.

Tempo último…

Camões vai a Belem ver sair os barcos para Alcácer-Quibir. Ele está no em Portugal, está perto do Desastre. Juntam-se as duas sortes. Regresso a casa… Camões é apoiado pelo escravo Jau que lhe dá de comer e o acompanha. E o poeta do amor, tal como os marinheiros do Gama passa à eternidade embalado pela música do mar e das ninfas da ilha dos amores.

Momento feliz em… O reencontro com a beleza acompanha o regresso do poeta à sua ilha recuperada numa invocação da paz a que todos aspiramos."
Maria do Céu Guerra




in A BARRACA Teatro | Facebook, 23.10.2024



Algumas Opiniões do Público nas redes sociais:


“Recomendo vivamente, adorei. 
Vi hoje no CCCaldas da Raínha. 
Parabéns a todos os actores e excelente equipa.”
Maria João

“Espantoso movimento, dançar, cantar, adereços, luz. 
Um Camões muitíssimo bem esgalhado. Não Percam.”
Clarinda Nogueira

"Vi em Tondela na ACERT... excelente... 
e enorme privilégio de ver a Maria do Céu Guerra em cena!"
Carla Viegas

“Parabéns a todos os atores envolvidos, vi na Festa do avante e adorei!”
Adília Candeias

"Vi no Teatrosfera, e gostei imenso. 
Quem ainda não viu, não deve perder."
Dinis Evangelista

“Irei ao CCB. Gosto de (bom) Teatro. Sei que não ficarei desiludida.”
Leontina Lomba

“Excelente! Vi em Tondela. 
Muitos parabéns pelo excelente trabalho.”
Tatiana Guedes da Fonseca

“Vi nas Caldas da Raínha. 
Imperdível! Veria de novo.”
Maria Adão

“Incrível!!! Amor é fogo que arde sem se ver. Lindo de mais. parabéns.”
Graça Campos

“Gostei muito. Estive no Teatro Lethes em Faro.”
Clarisse Rebelo

“Vi no CCB, adorei! 
Encenação espectacular! 
Texto e interpretações fantásticas! 
Um momento de grande emoção: a entrada em cena da Maria do Céu Guerra! 
Uma alma de palco, chega e está presente! Arrebata! Encheu-me o coração de emoção! 
Se gostam de teatro, não percam!”
Eugénia Luís

“Já fui ver no CCB e gostei muito e aprendi alguns factos da nossa literatura, 
quem era Chiado e embora soubesse quem era Garcia de Orta, 
não sabia que a inquisição o tinha mandado matar. 
É um espetáculo muito bom, 
deveria ser visto pelos nossos jovens que estão a sofrer de Alzheimer precoce.
Gostei muito de ver a D.Maria do Céu Guerra ao vivo.”
Filomena Bento

“Vi hoje em Santos e gostei muito, muito! 
É sempre emocionante ver a Maria do Céu Guerra . 
Foi muito forte... Se o tempo me ajudar repetirei”
José Ribeiro Marto

“Tive o privilégio de ver. Aconselho. Muito, muito bom. 
Atores, tema e conhecimento. 
Sou daquelas que nunca gostei da leitura dos Lusíadas
Com este espetáculo, comecei a melhor entender.”
Rosa Maria Pereira

“Muito bom. Muito talento. Parabéns”
Margarida Dias da Silva

“Foi maravilhoso! Actores com um talento imenso!”
Miguel Môsca Antunes

“Gostei imenso. Parabéns.”
Mário Maria José Mateus

“Muito bom.
Bom gosto e sensibilidade nas escolhas. 
Qualidade em tudo: música, cenografia, 
interpretação dos atores (de todos, mas em particular de Adérito Lopes), 
texto e intertextos, criando um todo muito agradável, rico e instrutivo, 
por vezes cómico, outras vezes verdadeiramente comovente.
Um outro olhar sobre a epopeia, mas sem excessos e radicalismos 
e, principalmente, sem deixar de a valorizar, na forma e no conteúdo, 
e aos seus protagonistas, entre todos, o próprio Camões.
Uma homenagem digna ao Poeta em ano de celebração.
Recomendo muito, em particular ... a jovens do 9°ano. 😉
Parabéns a toda a equipa de "A Barraca"!
"Irás ao Paço. Irás pedir que a tença/ Seja paga na data combinada".
Neti Lemos

“Excelente! Vi em Tondela. 
Muitos parabéns pelo excelente trabalho!”
Tatiana Guedes da Fonseca

“Muito bom! Vi no Teatroesfera.”
Margarida Claro

“Parabéns ao grande teatro "A Barraca" um beijinho à magistral Maria do Céu Guerra e, um grande abraço ao Hélder Costa pelo seu excelente trabalho no seio desse mesmo grupo.”
Alberto Sérgio.

“Tive o privilégio de vos ver. Bravo. A peça foi lindíssima. Viva o teatro e Viva as artes.”
João Freire

Fonte:
A BARRACA Teatro | Facebook, 9.03.2025



para saber +


A BARRACA Teatro | Site oficial


in CH Magazine, 22.11.2024







Redação: 23.11.2024, atualizado em 9.03.2025.