O filme CAMÕES (1946) realizado por Leitão de Barros
ESTREIA DE CÓPIA DIGITAL RESTAURADA
pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Cópia digitalizada e restaurada no âmbito do projeto FILMar
"Esta cópia resulta da digitalização 4K,
por imersão em janela líquida, do negativo de câmara original de 35mm,
complementado com um interpositivo síncrono de 35mm,
materiais conservados pela Cinemateca.
O som foi digitalizado a partir do negativo de som ótico original,
complementado com outros materiais de época também conservados pela Cinemateca.
A digitalização, o restauro digital da imagem e a correção de cor
foram realizadas ao abrigo de uma parceria Cineric Portugal / Irmã Lúcia Efeitos Especiais,
e o restauro digital do som foi feito pelo Estúdio BillyBoom, em 2024,
usando uma cópia de época como referência."
in Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, 8.11.2024
UMA PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA AMBICIOSA
CAMÕES foi, até à época,
a produção cinematográfica mais ambiciosa feita em Portugal.
Como refere Félix Ribeiro, o filme representou
“o maior esforço empreendido no campo da produção nacional,
pelos meios humanos, materiais, técnicos e financeiros” que congregou.
Na extensa equipa de atores, destacam-se nomes como
António Vilar, Eunice Munõz, Vasco Santana, João Villaret ou Carmen Dolores.
CAMÕES formará, também, na obra de Leitão de Barros,
o núcleo central da sua trilogia “poética”, começada com BOCAGE [1936]
e encerrada em 1949 com VENDAVAL MARAVILHOSO
sobre o poeta brasileiro Castro Alves.
O filme é enviado, em representação nacional,
ao primeiro Festival de Cannes que se realiza nesse ano de 1946."
EVENTOS
11 NOV. 2024 | Mostra de Cinema Português no Luxemburgo
Organização:
Camões - Centro Cultural Português no Luxemburgo,
em parceria com
cinemas Kinepolis/Utopia e Cinémathèque de la Ville de Luxembourg
Cartaz do evento em Camões - Centro Cultural Português - Luxemburgo | Facebook, 8.11.2024
13 e 14NOV. 2025 - Ler Camões
"celebramos o poeta com leituras da sua poesia,
dita e declamada por jovens alunos do Liceu Camões e por actores,
musicada ou motivo de composições musicais
por JP Simões e Carlos Maria Trindade."
13 Nov. 2024 | às 22h00 | No Teatro do Bairro
"Vinde cá meu tão certo secretário" - Canção X de Camões
leitura do poema
por Eurico Lopes e Manuela Couto,
com momento musical de J.P. Simões
14 Nov. 2024 | às 21h00 | No Auditório do Liceu Camões, em Lisboa
"Camões em Carne viva"
poemas de Camões
ditos por alunos do Liceu Camões,
com momento musical de Carlos Maria Trindade
Imagens disponíveis em
Leffest - Lisboa Film Festival | Facebook, 4.11.2024
14 NOV. 2024, quinta-feira | às 15h00
Na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, em Lisboa
Estreia nacional no contexto do
18º LEFFEST - Lisboa Film Festival
A sessão será seguida de debate
com João R. Figueiredo e Paulo Branco
e insere-se num programa especial comemorativo
com várias atividades paralelas promovidas pelo Festival.
AGENDA (prevista)
JAN. 2025
Filme de Leitão de Barros sobre Camões
Projeção, em parceria com a Cinemateca,
seguida de debate coordenado por Rosário Lupi Belo
com críticos de cinema, camonistas e historiadores,
do filme de Leitão de Barros sobre Camões, de 1946.
José Leitão de Barros
Porto, 1896 - Lisboa, 1967
"Professor, cineasta, jornalista, dramaturgo e pintor,
foi ele quem realizou o primeiro filme sonoro português, “A Severa” [1930],
mas também “Maria do Mar” [1918], tido como um clássico do cinema mudo português,
e “Camões”, estreado no primeiro festival de Cannes.
É considerado “o pai” das Marchas Populares de Lisboa,
por ter percorrido as colectividades de Lisboa,
convidando os núcleos bairristas a desfilar
para que cada um mostrasse o que tinha de particular,
com o objetivo de revitalizar o Parque Mayer.
O evento foi crescendo a partir de 1934
e o concurso foi sofrendo alterações, interrupções e renovações,
mantendo-se sempre como uma das tradições mais acarinhadas pelos lisboetas."
Texto e imagem em
Lisboa Cultura| | Facebook, 22.10.2024
"José Leitão de Barros
nasceu no Porto, em 1896.
Aos 22 anos, realiza os seus primeiros filmes, "Malmequer" (1918) e "Mal de Espanha" (1918).
Considerado um percursor, consolida a sua reputação com a realização de
"Maria do Mar" (1931), obra maior do cinema mudo,
e com "A Severa" (1931), primeiro filme sonoro português.
Realizou também filmes como
"Lisboa, crónica anedótica" (1930) e "Ala-arriba!" (1942),
marcando a cinematografia nacional do período do Estado Novo."
in Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, 8.11.2024
para saber +
in Notícias, Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, 8.11.2024
Leffest - Lisboa Film Festival | Facebook
in Luís de Camões - Diretório de Camonística, 16.06.2016
Cinema: Camões e o Cinema
in Luís de Camões - Diretório de Camonística, 25.08.2017
Redação: 15.01.2024